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Corumbá cria canal de denúncia contra a dengue

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Redação

Corumbá registra até o momento 85 casos suspeitos de dengue. Só na última semana, após o Carnaval, quando também foi divulgado o segundo Levantamento do Índice Rápido de Infestação de Aedes aegypti (LIRAa) em 2019, 30 notificações a mais foram registradas. A situação é preocupante, ainda mais pelo fato de o Município estar com o índice de Infestação Predial (IIP) em 1,5%, acima do recomendado pelo Ministério da Saúde que é de 1%.  

O Município, por meio da Secretaria de Saúde, vem reforçando ações de combate à doença. Até mesmo um canal de denúncias foi criado e está à disposição da população. Nele, o morador pode alertar através do 0800 647 2255 / 0800 647 2109 / 3233-2783, sobre possíveis locais, como piscinas verdes e sem manutenção, terrenos baldios com latas garrafas, casas fechadas, caixas de água ou tambores abertos, que sirvam como criadouros do Aedes aegypti. O anonimato é garantido.

O que mais chama a atenção é o índice de infestação nos bairros. O Centro América, lidera com 9,5 %, sendo que esta localidade teve um aumento no índice, já que no primeiro LIRAa deste ano, o percentual era de 7,4%.

O segundo bairro é o Cravo Vermelho, com 7,7% seguido do Cristo Redentor com 6,1%. Seguindo os dados, estão o Arthur Marinho (6,1%); Popular Nova (4,0%); Nova Corumbá (2,5%); Nossa Senhora de Fátima (2,2%); Jardim dos Estados (1,8%); Maria Leite (0,8%).

Casos notificados e combate à doença

Ainda de acordo com o levantamento, os casos de notificação da doença vêm aumentado e o bairro Universitário apresenta 11 casos suspeitos. Além disso, a região central e o bairro Dom Bosco preocupam. Só nestas localidades foram 9 casos suspeitos.

Já em relação ao Zika Vírus, foram notificados três casos suspeitos. Chikungunya são cinco casos. Lembrando que o mosquito transmissor dessas doenças é o Aedes aegypti.

Por conta do cenário, os agentes de saúde têm intensificado o combate e a conscientização dos riscos. Somente este ano já foram realizadas mais de 40 mil visitas domiciliares. Militares do Exército Brasileiro estão apoiando algumas ações, porém a população também tem que participar, já que se torna a segunda aliada nesta guerra contra o mosquito transmissor da doença.

Medidas como armazenar lixo em sacos plásticos fechados; manter a caixa d’água completamente vedada; não deixar água acumulada em calhas e coletores de águas pluviais; recolher recipientes que possam ser reservatórios de água parada, como garrafas, galões, baldes e pneus, conservando-os guardados e ou tampados; encher com areia os pratinhos dos vasos de plantas e tratar água de piscinas e espelhos d’água com cloro são fundamentais e contribuem para evitar a disseminação do vírus transmissor da doença.

(Com informações do site de notícias Diário Corumbaense)

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