Corumbá aguarda perícia judicial para realizar reparos em rua
Medida é necessária porque o Município está cobrando judicialmente a empresa responsável pela obra
A Prefeitura de Corumbá segue aguardando o término de uma perícia judicial para dar início aos reparos necessários na rua Cabral, trecho entre as ruas Albuquerque e a Frei Mariano. A medida é necessária porque o Município está cobrando judicialmente a empresa responsável pela obra.
“Através da Procuradoria Geral do Município, fizemos uma consulta à empresa responsável pela perícia judicial para saber se a Prefeitura já pode realizar as intervenções para a manutenção emergencial na via. A resposta da empresa foi que ela ainda analisa documentos para definir a necessidade de novas sondagens no local. E, enquanto isso, não deve ser feita qualquer intervenção para não prejudicar o trabalho pericial”, explicou o secretário Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos, Ricardo Ametlla.
De acordo com o secretário, “o Município está acatando as determinações legais. Tão logo seja autorizada a intervenção, as correções necessárias serão feitas”, ressaltou Ametlla. “Temos que respeitar a determinação da perícia judicial, não podemos alterar o local”, completou o titular da Secretaria de Infraestrutura.
A Administração tem um prazo de garantia desse serviço, mas os problemas na via apareceram bem antes desse tempo terminar. “A empreiteira que venceu a licitação e executou o serviço até fez o reparo em um trecho, mas não concluiu tudo que era necessário”, explicou o secretário Ricardo Ametlla.
A Prefeitura não recebeu oficialmente a entrega da drenagem e pavimentação da Cabral. “Quando ocorreu um problema no trecho entre a rua Frei Mariano e a Antônio Maria, nós notificamos a empreiteira e ela fez a correção. Acontece que ocorreram outras situações ao longo da rua, mas a empresa não respondeu mais as nossas notificações”, pontuou.
No ano passado, quando a Prefeitura noticiou que usaria recursos próprios para fazer os consertos da via e depois cobraria da empresa, a empreiteira entrou na Justiça e conseguiu impedir as intervenções. Por isso, a Procuradoria Geral do Município buscou as informações sobre a conclusão da perícia e consequente autorização para assegurar a trafegabilidade e a segurança dos pedestres e condutores.
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