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'Contempla de perto, mas não tente tocar', explica biólogo sobre ataque de capivara

Um menino de 4 anos foi atacado e mordido pelo animal na Lagoa Maior, em Três Lagoas

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Marina Romualdo
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Após o ataque, a criança foi encaminhada ao Hospital Regional de Três Lagoas (Foto: Divulgação/JPNews)

O caso do pequeno, Antony Gabriel Lima Magalhões, de 4 anos, ter sido atacado e mordido por uma capivara repercutiu no estado de Mato Grosso do Sul. O caso ocorreu no último domingo (14) na Lagoa Maior, que fica localizado no município de Três Lagoas.

Segundo a mãe da criança, Ingrid Lima Silva, o menino estava brincando pela lagoa e correndo atrás do pássaro quero-quero. Já as capivaras, estavam deitadas entre a grama e a calçada, quando uma correu atrás dele, o derrubou e começou a mordê-lo.

O superintendente executivo da Fundação Neotrópica do Brasil, Kwok Chiu Cheung relatou ao Diário Digital, que o ataque da capivara é algo raro. "Não existem outros registros de ataques por capivaras em Mato Grosso do Sul. Mas, o alerta é a população manter uma certa distância por ser um animal silvestre. "Mantenha distância, não tente abraçar o animal, contempla de perto, mas não tente tocar".

Indagado sobre o caso de Três Lagoas, se poderia ter levado a criança a óbito, o biólogo destacou que as capivaras são os maiores roedores do mundo, desta forma, durante o ataque o animal silvestre poderia ter atingido outras regiões do corpo do menino e causar lesões mais graves. Por isso é importante estar alerta e manter a distância, pois, a capivara se sentiu ameaçada".

Com o ataque, o pequeno teve ferimentos graves na cabeça. "Meu filho contou que a capivara era grande e tinha dentes grandes. Perguntei se ele tinha tocado na capivara, ele disse que não tocou nela, simplesmente, passou pelo local. Meu filho levou 35 pontos na cabeça. Foi Deus que não o deixou morrer”, contou a mãe de Antony.  
 

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