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Comissão trabalha para barrar aumento de R$ 3,60 da tarifa do transporte coletivo, reforça presidente

Tarifa do transporte público coletivo de Campo Grande foi cotada a R$ 8 após estudo da Agereg

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Victória de Oliveira
Alírio Villasanti durante entrevista ao Noticidade (Foto: Divulgação/Assessoria Parlamentar)

O aumento da tarifa do transporte público coletivo de Campo Grande ainda passa por discussões. É o que reforçou o vereador e presidente da Comissão Permanente de Transporte e Trânsito, da Câmara de Vereadores de Campo Grande, Alírio Villasanti (União Brasil) em entrevista ao Noticidade Primeira Edição. Conforme Villasanti, a Comissão trabalha para barrar o aumento tarifário de R$ 4,40 para R$ 8.

Estudo elaborado pela Agência de Regulação dos Serviços Públicos Delegados de Campo Grande (Agereg) aponta que a tarifa ao usuário do transporte coletivo pode aumentar R$ 3,60 e alcançar os R$ 8. O valor é calculado anualmente pela Agência com base em custos como manutenção, combustível e até o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Cabe à Prefeitura acatar ou não a tarifa proposta.

O presidente da Comissão, Alírio Villasanti afirma que trabalha para conseguir serviço e tarifa justos para os aproximadamente 50 mil usuários do transporte público. "Nós condicionamos essa discussão entre o equilíbrio econômico dentro do Consórcio Guaicurus, que é necessário em uma empresa, o segundo, a qualidade do serviço prestado ao usuário, para que ele possa ter um ônibus menos lotado, um terminal digno para utilização, que não haja atraso, que os ônibus sejam novos e, de preferência, com ar-condicionado como foi prometido. Tudo isso dentro de uma tarifa justa. Infelizmente, essa matemática não fecha. As reclamações são inúmeras e, agora, o Consórcio vem ja querendo aumentar a tarifa ao usuário, que é R$ 4,40", explica.

Conforme Alírio, a proposta tarifária apresentou variação ao longo de 2022. "A tarifa técnica, segundo a agência reguladora, é R$ 5,15. No início do ano, o Consórcio falou em [colocar para o usuário] R$ 6 e agora já fala em R$ 8. Nós somos radicalmente contra esse aumento de tarifa, até porque temos que condicionar qualquer tipo de aumento a melhoria da qualidade do serviço prestado ao usuário do transporte coletivo de Campo Grande", destaca.

(Foto: Divulgação/Assessoria Parlamentar)

Alírio Villasanti explica que a Comissão luta para que a tarifa do transporte público não sofra aumento. "Todo início do ano nós discutimos a questão do aumento ou não da tarifa. Teve essa discussão em janeiro [de 2022], que nós estávamos de recesso, mas a Câmara, através da Comissão, fez-se presente, para que não tivesse, inclusive, a greve dos motoristas. Agora, início do ano, a discussão se reinicia. A posição da Comissão de Transporte e Trânsito é realmente para que não haja o aumento dessa tarifa". Segundo o vereador, a situação econômica do país não é viável para aumento tarifário.

Chefia da SESDES - Alírio Villasanti é um dos nomes cotados para assumir o comando da Secretaria Especial de Segurança e Defesa Social de Campo Grande (Sesdes), antes sob chefia de Valério Azambuja, que deixou a pasta em 08 de dezembro. O vereador prestou serviços à Polícia Militar. O Sindicato dos Guardas Municipais de Campo Grande (SindGM/CG) manifestou desinteresse no nome, e os sindicalistas pedem que a pasta seja chefiada por um guarda civil metropolitano.

O vereador explica iniciou discussões com a prefeita, Adriane Lopes (Patriota), porém afirma respeito ao posicionamento do Sindicato. "Algumas conversas têm sido feitas, mas a gente respeita a posição do Sindicato. A própria vida profissional minha, de mais de 30 anos, fala por mim. Eu participei ativamente [da segurança pública de Mato Grosso do Sul]". Ainda, cita participação na formação da GCM de Bonito, bem como trabalhos na GCM de Dourados e de Corumbá. "Quero trazer essa experiência, se necessário for, se o convite for formalizado, se for desejo da prefeita e a Câmara for favorável", destaca.

A Sesdes atua na proteção dos direitos humanos fundamentais, do exercício da cidadania e das liberdades públicas a preservação da vida, na redução do sofrimento e diminuição das perdas, bem como no patrulhamento preventivo pela capital, por meio da Guarda Civil Metropolitana. 

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