Comerciante foi assassinada com oito facadas
Imagens de câmeras de segurança que ficam ao redor do restaurante, também vão ser solicitadas pelos investigadores


A comerciante Liane Aparecida de Arruda, de 51 anos, encontrada morta ontem (12), tinha oito perfurações no pescoço, quatro do lado esquerdo e outros quatro do lado direito.
Em contato com o delegado plantonista da Polícia Civil, Willian Rodrigues, ele revelou à reportagem, que a vítima estava amordaçada e com as perfurações no pescoço. O assassino usou possivelmente um canivete ou objeto cortante similar, de acordo com o delegado. Ele ainda reforçou que a hipótese mais provável para o crime que chocou a cidade, é latrocínio (roubo seguido de morte).
Os objetos encontrados no carro de Liane, garrafas de cerveja, o CPU que armazenava imagens de câmaras de segurança do restaurante da vítima e um "pó branco", que pode ser entorpecente, ainda serão periciados. A maçaneta da porta do lado do motorista também tinha vestígios de sangue. O Fox, de cor preta, foi abandonado no final da rua América, no bairro Aeroporto, ao lado da pista de pouso e decolagem do Aeroporto Internacional de Corumbá.
Imagens de câmeras de segurança que ficam ao redor do restaurante, na esquina das ruas América e Major Gama, também vão ser solicitadas pelos investigadores da Polícia Civil.
O crime
O corpo de Liane Arruda foi encontrado na manhã deste domingo, após um funcionário estranhar a demora da comerciante em abrir o estabelecimento. Ele chegou às 07h e depois de uma longa espera, foi até a casa da irmã da vítima. Com a ajuda de uma outra pessoa, eles conseguiram entrar na casa que fica anexa ao prédio do restaurante.
Corpo foi encontrado por uma irmã e um funcionário da vítima lá dentro, constataram que Liane não estava em seu quarto e ao verificarem o cômodo ao lado, a viram de bruços, morta. Ainda conforme os relatos, o dinheiro que estava no cofre da comerciante, em sua bolsa, e jóias, foram levados. Também havia envelopes de depósito bancário espalhados no quarto.
O crime chocou a população de Corumbá. Liane Arruda era muito conhecida e descrita como uma pessoa gentil, educada e batalhadora por seus funcionários e por muitas pessoas que frequentavam o restaurante.
“Ela levava a gente embora, assim que fechava o restaurante e todas as noites quando descia, ela dizia: 'até amanhã'. Mas ontem foi a última vez que ela disse e esse até amanhã será nunca mais”, disse emocionada Ivone Santiago Pereira, que trabalhava com a vítima havia dois anos.
(Com informações Diário Corumbaense
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