Com atendimento acolhedor de crianças e adolescentes, sala é inaugurada na Depac- Cepol
O espaço vai receber crianças e adolescentes vítimas de abusos sexuais e violência doméstica


Passa a funcionar nesta quarta-feira (03), o plantão DEPCA ( Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente) com atendimentos nos finais de semana, pontos facultativos e plantões noturnos. O objetivo da central inaugurada nesta manhã, é atender as crianças e adolescentes vítimas de crimes como abuso e violência doméstica.
Conforme explicou o Delegado Geral da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, Roberto Gurgel, o novo espaço vem de encontro ao Maio Laranja, mês dedicado ao combate de abuso e à exploração sexual infantil no Brasil.

"Toda uma estrutura física e material foi construída para que as crianças e adolescentes vítimas desse crimes, possam ser atendidas com uma maior privacidade e acolhimento. Com uma sala especifica para esta conversa. Dito isto, o Maio Laranja vem de encontro com a inauguração desse espaço", destacou o delegado-geral.
Atendimentos na Unidade- Segundo explicou o delegado, no espaço inaugurado as crianças receberam todo atendimento já prestado na DEPCA. Sendo os serviços de, registro de boletim de ocorrência, salas para auditivas de testemunhas e autores, salas de depoimentos especiais da criança e adolescente, e perícias.
Cerca de 75 policiais receberão uma capacitação e treinamentos específicos para atender as vítimas. Para os primeiros atendimentos, uma equipe da Depca fará a recepção das novas ocorrências até que o treinamento seja finalizado com os 75 policiais.
Cartilha - Alinhado aos atendimentos realizados no novo centro, a Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (DEPCA), apresentou uma cartilha. A qual aborda vários tipos de crime que vêm sendo praticados contra crianças e adolescentes e como prevenir.
O material de 14 páginas traz a raposa Foxy, mascote ilustrativa da unidade policial, em um diálogo lúdico e didático, tratando sobre diversas formas de violências, como estupro de vulnerável e maus-tratos.
Esse trabalho de divulgação da cartilha, será feito nas escolas através do contato com a Secretaria de Educação, juntamente com campanhas publicitárias como em banners, QR Code, e rede social.
"A utilização da cartilha é de suma importância, porque ela usa uma linguagem que a criança possa entender sobre esses crimes. A partir daí, a criança e o adolescente começa a ter uma noção do que é o certo ou errado. Ter essa orientação faz com que essa criança se sentia mais à vontade para conversa com outra pessoa sobre um possível abuso e futuramente fazer a denúncia", completou o delegado- geral Roberto Gurgel.
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