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Com apresentações gratuitas, projeto levará música clássica a Três Lagoas

O projeto “Circulação de Concertos Francis David Vidal – Turnê CTG Brasil” coloca o pé na estrada para apresentar em quatro cidades de três estados

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Redação
(Foto: Divulgação Arruda Comunicação)

A música clássica vai ganhar novos horizontes com o projeto "Circulação de Concertos Francis David Vidal – Turnê CTG Brasil". Sob a batuta do maestro Francis David Vidal, a orquestra coloca o pé na estrada para compartilhar o poder transformador da música que o público poderá conferir, ao vivo, o som de violinos, viola, violoncelos, contrabaixo o e do cravo (instrumento similar ao piano) que vai ecoar em quatro cidades, levando cultura e emoção a Teodoro Sampaio/SP (23 de agosto), Caçu/GO (30 de agosto), Ilha Solteira/SP (14 de setembro) e Três Lagoas/MS (28 de setembro).

Nessa jornada, o projeto se propõe a apresentar obras consagradas de Mozart e Vivaldi, como as composições “Eine kleine Nachtmusik” e “As Quatro Estações”. “Em vez de apostamos no repertório popular, a orquestra manterá a essência da música clássica, proporcionando ao público a experiência semelhante da vivida em uma sala de concerto” explica o maestro Francis Vidal que deu preferências aos clássicos justamente por “ser músicas que direta ou indiretamente, muitas pessoas já ouviram seja na trilha de um filme, seriado, campanha publicitária ou algum outro meio. É a partir desse elo de aproximação que queremos nos comunicar com a plateia e trazê-la para a vivência genuína de uma orquestra”.

Além dos concertos, o projeto inclui masterclasses e ensaios abertos, aproximando a música erudita de novos ouvintes e incentivando a formação de futuros talentos, conforme lembra o maestro que há cerca de dois meses iniciou os trabalhos do projeto.

“Recentemente, em Três Lagoas, realizamos duas ações gratuitas, a primeira uma masterclass, que é uma aula especial e gratuita para pessoas que já tocam violino, e a segunda foi uma apresentação no Crase Coração de Mãe para crianças e adolescentes atendidas pela instituição, muitos deles em situação de vulnerabilidade. Lá, a nossa proposta foi trazer essa experiência para os pequenos e ao mesmo tempo vir como um termômetro, porque as crianças elas chegam sem filtro, espontâneas e verdadeiras. Queríamos sentir a reação delas para ajustar nossa performance, mas o resultado foi surpreendente. Elas se concentraram do início ao fim, o que nos animou ainda mais para pegar a estrada.”

Para a diretora-executiva do projeto e musicista, Mara Vidal, um dos maiores desafios é a logística. “Transportar tantos instrumentos, cada um com suas especificidades e cuidados, é sempre uma preocupação. Mas, do que depender da gente, isso é só o começo. Nosso sonho é rodar o país inteiro, levando essa música a quem, muitas vezes, não teria acesso a concertos desse nível.”

(Foto: Divulgação Arruda Comunicação)

O projeto vem sendo executado graças à lei de incentivo à cultura, Lei Rouanet, por meio do patrocínio da empresa CTG Brasil. “É algo imprescindível esse suporte porque nosso grupo conta com 23 profissionais, um aparato grande de equipamentos, instrumentos, sem contar que o projeto não só leva a música clássica em três estados, mas, também, fomenta a educação musical e o desenvolvimento social.

Um exemplo claro do impacto positivo que a cultura pode ter quando aliada à responsabilidade social e ao acesso democrático. Algo que dialoga diretamente com os pilares de visão e missão da CTG Brasil, conforme argumenta Andréia Gama, do setor de Sustentabilidade da empresa.

Com 13 músicos no palco, a orquestra é formada pelo maestro e solista (violino) Francis David Vidal, e os músicos Rene de Freitas, Carlos Eduardo, Emanuel dos Anjos, Luis Macedo, Wallacce Rodrigues e Lucas Melo (violinos), Irliane Pessoa e Thiago Ponce (violas), João Pedro Queiroz e Alexandre Souza (violoncelos), Giovana Contador (Contrabaixo Acústico) e Wellington de Lamare (Piano).

Sustentabilidade e inclusão social são dois eixos trabalhados no projeto, por isso o projeto conta com o plantio de mudas de árvores em cada cidade por onde passa e terá o acompanhamento da intérprete de libras, Eliana Branício, em cada apresentação da orquestra, além de monitores para auxiliar na acessibilidade e demais necessidades especiais. “Se alguém que tenha um filho autista, por exemplo, quer assistir ao concerto, mas, tem a preocupação do som quanto a criança, estaremos com monitores para cuidá-la enquanto o seu responsável participa da nossa apresentação. E, isso que é legal, dar oportunidade de lazer e incluir as pessoas”.

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