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Citricultura avança em MS com novos investimentos e geração de empregos

Grupo Cutrale, líder mundial no setor, apresentou a primeira fase de sua produção de laranjas em Sidrolândia

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Redação
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(Foto: Álvaro Rezende)

A citricultura está em expansão em Mato Grosso do Sul, impulsionando a geração de empregos e o desenvolvimento regional. Nesta segunda-feira (11), o Grupo Cutrale, líder mundial no setor, apresentou a primeira fase de sua produção de laranjas na Fazenda Aracoara, em Sidrolândia.

O grupo iniciou a produção experimental há cinco anos em uma área de 120 hectares. Atualmente, 25% do projeto foi executado, gerando 200 empregos diretos, com previsão de alcançar 570 postos de trabalho na próxima fase. O plano é que até abril de 2026 a fazenda tenha 4,8 mil hectares de laranjal, com potencial de produção anual de 8 milhões de caixas de laranjas quando o pomar atingir seu pico. O investimento total estimado é de R$ 500 milhões, podendo chegar a R$ 1 bilhão.

(Foto: Álvaro Rezende)

O governador Eduardo Riedel destacou o impacto do projeto: “É uma iniciativa audaciosa que introduz uma nova atividade no Estado e abre caminho para a industrialização do setor.”

Expansão da Citricultura no Estado

Além do Grupo Cutrale, outras empresas também apostam na citricultura em Mato Grosso do Sul. O Agro Terena, em Bataguassu, planeja um pomar de 1,2 mil hectares. Em Paranaíba, o Grupo Junqueira Rodas iniciou um projeto de 1,5 mil hectares de laranjal em abril.

Na semana passada, o Grupo Moreira Salles anunciou um investimento de R$ 1,2 bilhão para plantar laranjas em Ribas do Rio Pardo, próximo a Água Clara, com previsão de colher 8 milhões de caixas e gerar 1,2 mil empregos diretos e 2,4 mil indiretos.

Com essas iniciativas, Mato Grosso do Sul se destaca como o novo "cinturão citrícola" do Brasil. O Estado oferece um ambiente favorável para a citricultura, com condições fitossanitárias adequadas e uma legislação rigorosa para controle de doenças, como o “greening”, que afetou pomares mundialmente.

O governo estadual também investe em infraestrutura e logística para facilitar o escoamento da produção e apoia o setor em questões regulatórias e energéticas. “A citricultura é uma grande alternativa para diversificar nossa produção. Com uma legislação sanitária rígida, conseguimos atrair 30 mil hectares de áreas para o cultivo em várias regiões do Estado”, explicou Jaime Verruck, secretário da Semadesc.

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