Cinco dicas para evitar cair no golpe envolvendo Pix
Advogada informa os tipos mais comuns de fraudes envolvendo o sistema e fornece dicas para evitar armadilhas


O ano de 2020 marcou uma revolução no sistema de pagamentos brasileiro com a introdução do Pix. Na qual, essa tecnologia veio para agilizar transferências e pagamentos, eliminando taxas e tornando a vida financeira mais prática para todos. No entanto, por ser relativamente nova, muitos ainda podem não estar cientes das boas práticas de segurança que devem ser adotadas.
Para a advogada cível, consumeristas e trabalhista, Juliana Silva, infelizmente o mundo virtual também atraiu a atenção de golpistas que rapidamente adaptaram suas táticas para enganar os usuários do Pix. Para isso, a profissional informa quais os tipos mais comuns de fraudes envolvendo esse sistema de pagamento e fornece dicas valiosas para evitar cair em armadilhas.
Tipos de fraudes no Pix:
1. Criação de Páginas e Arquivos Falsos para Roubar Dados: Golpistas criam páginas e arquivos falsos na internet para coletar informações pessoais e bancárias das vítimas.
2. "Falha" no Pix: E-mails ou mensagens falsas informam aos usuários que houve uma falha em uma transação Pix e solicitam informações confidenciais para "corrigir" o problema.
3. Clonagem ou Perfil Falso no WhatsApp: Golpistas podem clonar o WhatsApp da vítima e solicitar dinheiro aos contatos dela.
4. Falsas Centrais de Atendimento: Criminosos criam números de telefone falsos se passando por centrais de atendimento de bancos para obter informações sensíveis.
5. Código ou QR Code Falso: QR Codes fraudulentos podem direcionar para contas bancárias dos golpistas em vez de contas legítimas.
Dicas para se proteger do golpe do Pix:
1. Utilize Apenas o Aplicativo ou Internet Banking do Banco: Realize suas transferências Pix somente através dos aplicativos ou internet banking oficiais do seu banco. Esses são ambientes seguros para transações.
2. Confirme os Dados do Destinatário: Antes de realizar qualquer transação, verifique cuidadosamente os dados do destinatário e, se necessário, confirme com a pessoa por meio de outra forma de contato.
3. Verifique por Ligação: Não efetue transações sem confirmar a identidade da pessoa por ligação telefônica, pois o WhatsApp pode ter sido clonado.
4. Desconfie de Contatos Suspeitos: Instituições financeiras nunca pedem informações pessoais por telefone ou e-mail. Desconfie de qualquer contato que solicite essas informações.
5. Não Clique em Links Suspeitos: Evite clicar em links recebidos por e-mail, WhatsApp, redes sociais ou SMS para cadastro do Pix. Sempre confirme a autenticidade diretamente com seu banco pelos meios oficiais.
"Em caso de ser vítima do golpe do Pix, é essencial buscar a orientação de um advogado especializado que poderá te auxiliar na solicitação de ressarcimento e, em alguns casos, você pode até ter direito a uma indenização por danos morais. Proteja-se e esteja atento às práticas de segurança ao utilizar o Pix para garantir uma experiência financeira tranquila e segura", finalizou a advogada.
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