Celulose e carnes alavancam exportação

Os grupos “Celulose e Papel” e “Complexo Frigorífico” alavancaram as exportações de industrializados de Mato Grosso do Sul em 2019, que fecharam em US$ 3,59 bilhões, um crescimento de 1,5% em relação a 2018, quando alcançou US$ 3,54 bilhões, conforme levantamento do Radar Industrial da Fiems. De janeiro a dezembro de 2019, os dois grupos juntos foram responsáveis por uma receita de US$ 3,03 bilhões, ou seja, 84,4% do total comercializado para o exterior pelo setor industrial do Estado.
Apenas o grupo “Celulose e Papel” obteve receita de US$ 2 bilhões, enquanto o grupo “Complexo Frigorífico” chegou a US$ 1 bilhão, respondendo, respectivamente, por 56% e 28% do total exportado pelas indústrias sul-mato-grossenses. Ainda de acordo com o Radar Industrial da Fiems, quanto à participação relativa, no ano, a indústria respondeu por 69% de toda a receita de exportação de Mato Grosso do Sul.
Segundo o coordenador da Unidade de Economia, Estudos e Pesquisas da Fiems, Ezequiel Resende, o bom desempenho da balança comercial sul-mato-grossense em 2019 mais uma vez foi obtido graças aos grupos “Celulose e Papel” e “Complexo Frigorífico”. Ele explica que o grupo “Celulose e Papel” registrou receita de US$ 2 bilhões, um aumento de 4% em relação a 2018, que foram obtidos quase que na totalidade com a venda da celulose (US$ 1,98 bilhão).
“Os principais compradores foram China, com US$ 1,19 bilhão, Estados Unidos, com US$ 204,47 milhões, Itália, com US$ 165,26 milhões, Holanda, com US$ 143,59 milhões, Reino Unido, com US$ 49,90 milhões, Coreia do Sul, com US$ 45,18 milhões, Espanha, com US$ 36,30 milhões, Emirados Árabes, com US$ 21,75 milhões, Argentina (1%), com US$ 16,15 milhões, Turquia, com US$ 12,43 milhões, Peru, com US$ 11,96 milhões, e Egito, com US$ 11,24 milhões”, enumerou o economista.
Já no grupo “Complexo Frigorífico” a receita conseguida de janeiro a dezembro de 2019 foi de US$ 1 bilhão, um aumento de 17% em relação ao mesmo período de 2018, sendo que 42,7% do total alcançado é oriundo das carnes desossadas congeladas de bovino, que totalizaram US$ 431 milhões. Os principais compradores foram Hong Kong, com US$ 168,24 milhões, Chile, com US$ 143,91 milhões, Emirados Árabes Unidos, com US$ 84,19 milhões, China, com US$ 81,91 milhões, e Egito, com US$ 52,46 milhões.
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