Casa da Mulher terá coordenadora nomeada pelo governo estadual
Ideia é que a gestão da unidade seja compartilhada entre prefeitura da Capital e governo do Estado


O governo do Estado segue com os encaminhamentos para alterar gestão e funcionamento da Casa da Mulher Brasileira, em Campo Grande (MS). Nesta quarta-feira, 12 de Março, o governador Eduardo Riedel (PSDB) anunciou que na segunda-feira próxima, 17 de Março, vai nomear uma coordenadora que representará o Estado na gestão da unidade.
"A gente vai nomear também na segunda-feira, provavelmente, a nossa coordenadora por parte do Estado. A Prefeitura vai entrar com a coordenadora por parte da Prefeitura. Já é uma mudança de gestão. Eu entendo que tudo isso vai levar a um resultado que a gente espera", afirmou durante evento na Capital.
A ideia defendida por Riedel é que daqui pra frente, a gestão da unidade seja compartilhada entre prefeitura da Capital e governo do Estado. A prefeitura, segundo ele, estaria aberta à discussão.
A necessidade de mudanças no atendimento às mulheres vítimas de violência vieram à tona após a morte da jornalista Vanessa Ricarte, assassinada a facadas pelo ex-noivo o músico Caio Nascimento no dia 12 de Fevereiro. O autor do crime está preso.
O governador mencionou que o poder público está tomando várias medidas para aperfeiçoar o acolhimento às vítimas. Ele citou a força-tarefa que está revidando seis mil boletins de ocorrências.

Na segunda-feira também o governo do Estado pretende celebrar um convênio com o Tribunal de Justiça como forma dar celeridade na proteção às vítimas reduzindo a demora no cumprimento de mandatos.
“Para poder dar uma agilidade muito maior no processo de notificação do cumprimento dos mandatos e se utilizar da Força de Segurança Pública do Estado para isso, que é uma prerrogativa do sistema judiciário e que, supervisionado por eles, nós vamos poder fazer quando requisitado também”, disse.
Outra medida será a disponibilização de assistentes sociais e psicólogas para iniciarem o atendimento quando a mulher chega à Casa da Mulher.
“E a rede de proteção ser fortalecida é algo muito importante dentro desse contexto cultural que a gente tem que mudar. Desde a educação, desde a participação, do comportamento, para a gente ver dias diferentes do que a gente vive”, analisa.
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