Capital decreta emergência na saúde após aumento de doenças respiratórias
Com leitos de CTI 100% ocupados, previsão é que pelo menos 95% da população se contamine

Novo decreto da prefeitura de Campo Grande (MS) publicado nesta terça-feira, dia 30 de Abril, confirma situação de emergência em saúde na Capital. A Secretaria Municipal de Saúde Pública (Sesau) convocou uma coletiva de imprensa na qual foi detalhado o aumento expressivo de casos de influenza A e síndrome gripal. O decreto de emergência agiliza a mobilização de recursos e equipes para enfrentar a situação.
A secretária de saúde Rosana Leite Melo chamou a atenção para a importância da vacinação “Fizemos a antecipação da vacina para que quando chegue o período do outono/ inverno as pessoas já estejam imunizadas; Crianças abaixo de 6 anos, idosos acima de 60 anos, todas as pessoas com comorbidades, indígenas aldeados e não aldeados, quilombolas e principalmente as gestantes fazem parte do grupo prioritário da vacina”, pontua Rosana.

Ela destaca que 100% das crianças com até os 4 anos terão contato com o vírus da influenza. Na oportunidade, a secretária esclareceu que a lotação dos leitos de uti-neonatal diz respeito ao número de partos, principalmente, prematutos e não pela proliferação da doença.
É importante ressaltar que em casos de sintomas leves como coriza, dor de garganta e tosse, o uso da mascara e álcool em gel é indispensável. Já em casos de febre e dor no corpo a indicação é que procure por atendimentos em UPA'S ou USF'S.
Todas as unidades de saúde estão lotadas, e a Santa Casa deve fazer o pedido de mais leitos essa semana.
Ala Vermelha da Santa Casa está com 1 paciente entubado; Hospital universitário com 4 pacientes entubados e Hospital Regional com 3 pacientes entubados.

Em caso de piora nos sintomas como febre e dor no corpo, é indicado a procura por UPA's 24h.
As chamadas USF tem horários de funcionamentos das 07h indo até as 22h em algumas unidades.
Adolfo Scipião da Defesa Civil apresentou o Formulário de Informação de Desastres (FID) que além de subsidiar a busca por recursos, também visa busca recolher informações para que em 10 dias as unidades de saúde consigam conter o desastre.
Por fim, como medida a ser tomada, a secretária conta que teve um aumento de médicos, enfermeiros e técnicos em hospitais.
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