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Campo-grandenses não sabem como amenizar o calorão

As temperaturas devem ficar 5° acima da média, chegando a 40° em algumas cidades do estado

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Ian Netto
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As altas temperaturas apresentam um alto risco para a saúde, causando sintomas como boca seca, irritabilidade, tonturas e desmaios por baixa pressão. (Imagem: Luciano Muta)

Com a nova onda de calor se aproximando, as temperaturas voltam a subir no Mato Grosso do Sul. O Brasil deve enfrentar altas temperaturas nos próximos dias. Esta é a terceira onda de calor de 2024, que deve se estender até o dia 15, próxima sexta-feira. De acordo com o INMET (Instituto Nacional de Meteorologia), os estados mais afetados serão Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

As temperaturas devem ficar 5°C acima da média, chegando a uma sensação térmica acima dos 40°C em algumas cidades do estado. O INMET emitiu um alerta de perigo devido aos riscos para a saúde que o calorão pode trazer com os raios solares.

A equipe do Diário Digital foi às ruas para saber como a população campo-grandense tem enfrentado o calorão. Para Valéria Pieretti, empresária no ramo infantil, o calor tem atrapalhado as vendas.

Valéria Pieretti é empresária no ramo de roupas (Imagem: Luciano Muta) 

"Quem vai vir ao centro com esse calor? O centro parece feriado, ninguém nas ruas", afirmou Valéria.

Valéria tem buscado formas de suportar o calor, bebendo bastante água e utilizando ar-condicionado.

"É o dia inteiro tomando água e debaixo do ar-condicionado, às vezes nem eles dão conta", disse.

Questionada sobre as vendas, ela informou que as vendas de roupas para o frio acabam sendo um evento, visto que as temperaturas não têm diminuído na capital.

"O inverno é como o segundo Natal para o comerciante. Se faz frio um, dois dias, a população não vem atrás de roupa de frio, mas se fizer frio por uma semana, muita gente vem atrás, aí a gente vende, de resto ficamos vendendo roupa de verão o ano todo", afirmou. Já para Isabelly Vitória, a maior dificuldade tem sido o transporte público durante os horários de pico.

Isabelly Vitória trabalha com vendas e fala da dificuldade do uso do transporte publico no calor (Imagem: Luciano Muta) 

"É muito quente, muito abafado, sem ventilação, aí fica difícil mesmo", disse Isabelly, que tem buscado sempre estar na sombra e bebendo bastante água para suportar o calor. 

 As altas temperaturas apresentam um alto risco para a saúde, causando sintomas como boca seca, irritabilidade, tonturas e desmaios por baixa pressão. Médicos dermatologistas têm alertado a população sobre a necessidade do uso de protetor solar durante o dia e evitar sair durante os horários das 10 da manhã às 15 da tarde, quando os raios solares podem causar mais danos à saúde.

 

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