Campo Grande terá o mosquito do bem

“Com a utilização do mosquito geneticamente modificado o combate aos focos aedes Aegpty deve se intensificar e fatalmente haverá uma redução de casos de dengue, Chikungunya e da Zika”. Esta foi a afirmação do ministro Luiz Henrique Mandetta ao abrir na manhã de hoje o Seminário . “Atualização em Manejo Clínico da dengue e febre do Chikungunya e no controle vetorial do Aedes Aegypti” que aconteceu no anfiteatro da Escola de Saúde Jorge David Nasser.
Luiz Henrique Mandetta (DEM) adiantou que com a liberação do mosquito modificado nos próximos anos, a previsão é que não haja registro de epidemias. A afirmação do Ministro te como base o resultado experiências realizada no bairro Jurujuba, em Niterói, na região metropolitana do Rio de Janeiro em agosto de 2015 e na Ilha do Governador, zona norte do Rio, em 2016, atingiu 90% de sucesso na substituição de mosquitos Aedes aegypti comuns.
A presidente da Fiocruz, Nísia Trindade, o secretário de Estado de Saúde, Geraldo Resende e o secretário a municipal de saúde de Campo Grande José Mauro Pinto de Castro Filho também participaram da abertura do seminário. Durante todo o dia tem palestras de especialistas e pesquisadores de Mato Grosso do Sul, Bahia, Rio de Janeiro e Minas Gerais.
Já o coordenador do WMP (World Mosquito Program) no Brasil, pesquisador da Fiocruz, Luciano Moreira, falou sobre a utilização do mosquito infectado com Wolbachia em atividade piloto no Rio de Janeiro. O controle biológico é feito com a bactéria Wolbachia, que impede o mosquito transmitir o vírus e é inofensiva aos seres humanos. A substituição dos mosquitos ocorre com o cruzamento entre eles, com a transmissão da bactéria pela fêmea aos seus filhotes.
Veja Também
Campo Grande no centro da Rota Bioceânica
Dia Mundial da Limpeza: Bioparque terá coleta de lixo eletrônico e ações especiais
Prefeitura vai acionar operadora após falha no 192 do Samu
MP apura uso de fogo sem licença ambiental em 35 hectares de área rural
