Campanha binacional vacina 1,7 mil animais contra a raiva na Bolívia
Cobertura foi conduzida por profissionais de Corumbá em Puerto Quijarro, enquanto servidores de Ladário atuaram em Puerto Suárez

Equipes da Prefeitura de Corumbá, por meio de servidores da Secretaria Municipal de Saúde, vacinaram 1.753 animais - entre cães e gatos - durante a campanha binacional de vacinação antirrábica realizada em território boliviano, nos dias 02 e 03 de agosto. A secretária de Saúde de Corumbá, Tatiana da Silva Santos Mattos, acompanhou o trabalho das equipes do município.
No sábado, dia 02, foram imunizados 708 animais, sendo 585 cães e 123 gatos. Já no domingo, dia 03, os números subiram: 858 cães e 187 gatos receberam a vacina, totalizando 1.045 imunizações. A cobertura foi conduzida por profissionais de Corumbá em Puerto Quijarro, enquanto servidores de Ladário atuaram em Puerto Suárez.
A ação contou com a participação de profissionais de saúde do Brasil e da Bolívia, em cooperação com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), os ministérios da Saúde de ambos os países, além das Secretarias de Saúde de Corumbá, Ladário e do Estado de Mato Grosso do Sul.
A gerente de Vigilância em Saúde de Corumbá, Walkíria Arruda da Silva, destacou a importância da iniciativa para o controle da raiva animal nas regiões de fronteira. “Essa ação é um fortalecimento da vigilância na fronteira. Não há como separar essas realidades, já que a rotina e o fluxo de pessoas e animais entre as cidades são diários”, afirmou.
O último caso de óbito humano por raiva canina registrado em Corumbá ocorreu em 2015, o que reforça, segundo Walkíria, a relevância da campanha para evitar novos casos da doença, que possui taxa de letalidade próxima de 100%. Ela também ressaltou a necessidade de manter a vacinação de cães e gatos em dia e alertou: em caso de agressão por animais, é fundamental buscar atendimento imediato em uma unidade de saúde.
A campanha binacional foi acompanhada por autoridades brasileiras e bolivianas, reforçando o compromisso conjunto com a saúde pública e a prevenção de zoonoses na região de fronteira.
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