Bolivianos são presos por pesca predatória no Pantanal
O Comando da Polícia Militar Ambiental está deslocando equipes para reforçar a fiscalização no Pantanal na operação Piracema, principalmente, para a região de fronteira com o Paraguai e Bolívia, área crítica, porque pescadores paraguaios, bolivianos e brasileiros armam muitos petrechos ilegais nos rios, normalmente à noite, pela facilidade de fuga em território dos países vizinhos caso sejam surpreendidos pela fiscalização.
Na quinta-feira (26) à tarde, Policiais Militares Ambientais de Mundo Novo, que reforçam a operação piracema no Pantanal, prenderam quatro bolivianos por pesca e transporte de produto da pesca predatória. A apreensão ocorreu no rio Paraguai, próxima a cidade boliviana de Baia Negra, onde os infratores residem, a cerca de 200 km de Corumbá pelo rio. Eles estavam em uma embarcação com motor de popa e transportavam em uma caixa térmica, 40 Kg de pescado das espécies Pintado e Chácara.
Os peixes estavam frescos, indicando que foram capturados durante o período de piracema, ainda não tinham cabeça e vários exemplares apresentavam-se abaixo da medida permitida pela legislação. Os infratores afirmaram que adquiriram o pescado na cidade Boliviana de Baía Negra. O pescado, o barco e o motor foram apreendidos.
Os infratores, de 45, 43, 55 e 60 anos, responderão por crime ambiental de pesca predatória. A pena para este crime é de um a três anos de detenção. O pescado será doado para instituições filantrópicas.
A PMA continuará revezando as equipes em fiscalização preventiva, fundamental para evitar a depredação dos cardumes, neste período crítico de piracema.
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