Bebê abandonado pela mãe em terreno baldio vai para casa-abrigo
Adolescente de 17 anos de idade confessou que teve o menino em casa e o abandonou em seguida


O bebê recém-nascido abandonado pela mãe em terreno baldio no Residencial Pantanal, em Aparecida do Taboado (MS), será encaminhado à casa-abrigo, em processo de acolhida, segundo informação divulgada pela Polícia Civil nesta quarta-feira, dia 26 de Fevereiro.
A criança foi resgata pelo Corpo de Bombeiros na tarde desta terça-feira, 25, e encaminhada ao hospital da cidade onde passa por avaliação médica. Além do encaminhado para a casa-abrigo após alta hospitalar, será feito o trâmite na esfera da vara da infância e juventude para o procedimento adequado de eventual adoção ou guarda.
Os fatos a cerca do abandono ainda estão sendo apurados. A investigação está sendo coordenada pelo delegado Vitor Giacomini. De acordo com as informações repassadas pelo delegado, na terça-feira, Corpo de bombeiros recebeu uma ligação de uma moça informando que teria encontrado um recém-nascido em um terreno baldio.
Os bombeiros foram até o local e prestaram o primeiro atendimento ao recém-nascido e posteriormente o encaminharam ao hospital municipal. Os fatos foram informados à Polícia Civil, que realizou diligências e conseguiu identificar a autora, uma adolescente de 17 anos de idade, que confessou que teria tido a criança dentro da residência dela.

De acordo com a jovem, ela não sabia que estava grávida e como a criança não seria do atual companheiro dela, ela entrou em desespero e optou por levar a criança e deixar no terreno baldio. Chegando ao local ela se arrependeu e ligou para o Corpo de Bombeiros, que efetuou o resgate.
“A adolescente foi conduzida até a delegacia. A mãe dela foi comunicada e também foi conduzida até a unidade policial. As duas prestaram depoimentos e foi instaurado um auto de apuração de ato infracional para apurar a conduta da menor, que poderá responder por ato infracional análogo ao crime de abandono de incapaz”, informou o delegado.
Giocomini reforçou ainda que o Poder Judiciário e o Ministério Público foram comunicados e os órgãos de acompanhamento também: o CREAS e o Conselho Tutelar.
(Com informações da Polícia Civil)
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