"Aumento no salário não acompanha a inflação", diz trabalhora
Muitos dos entrevistados disseram nem ter noção que esse novo reajuste tinha entrado em vigor


Entrou em vigor nesta segunda-feira, 01 de maio o novo reajuste para trabalhadores que recebe salário mínimo passando de R$ 1.302 para R$ 1.320. Para saber o que os campo-grandenses pensam sobre esse valor, o Diário Digital na área central da Capital, onde concentra um grande número de prestadores de serviço.
Muitos dos entrevistados disseram nem ter noção que esse novo reajuste tinha entrado em vigor, sendo informados somente por conta da reportagem de rua nesta quinta-feira (04), "Estou sabendo agora, também com esse valor nem faz muita diferença", destacou Paola Vilela, vendedora em um loja de acessórios par celulares.

Outra entrevistada foi a Maiara de Almeida, de 30 anos, trabalha de vendedora em uma ótica, para ela esse aumento não faz muita diferença em sua renda. “Aumento tudo principalmente as coisa de alimentação, mas o salário mesmo que com esse novo valor, não alterou em muita coisa no meu orçamento”.

Recém chegada de São Paulo, dona Hednir Rodrigues Oliveira, está em Campo Grande há três meses, apesar de ser formada na área de Administração conta que conseguiu um emprego de atendente em uma lanchonete. Para Hednir, esse aumento no salário não é o suficiente. "Todo aumento que tem vindo não acompanha a inflação. Por que os itens no mercado, por exemplo, estão cada vez mais alto", enfatizou.
Outra entrevistada até brincou ao ser questionada sobre novo reajuste, “Esse valor é mínimo até demais (risos), ainda bem que não dependo só dele”, destacou Angela Basílio, atendente em uma loja de calçados.
Apesar da maioria dos entrevistados demonstrarem insatisfação com o novo valor do salário mínimo. Há quem enxergue algo positivo na nova remuneração, como o caso da Sandra Mara. “Eu sou daquelas que pensa da seguinte forma, tudo que é pra aumentar é bom. Se esse aumento foi aprovado já é algum avanço”.
O valor de R$ 1.320 originalmente estava previsto no Orçamento Geral da União de 2023. No entanto, foi adiado em quatro meses porque o salário mínimo neste valor não permitiria pagar os benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) durante todo o ano.
Veja Também
'Balanço no Centro' leva musica ao vivo e apresentações culturais
Sesc Teatro Prosa tem show, documentário e animação para crianças
Balaio Feira Criativa abre inscrições para expositores da 24ª edição
Pesquisadoras de MS são finalistas do Prêmio Nacional Confap 2024