Atraso de ônibus e ação da Guarda serão investigados, diz prefeitura

A prefeitura de Campo Grande se manifestou em nota oficial sobre o protesto ocorrido no Terminal Morenão na manhã de sexta-feira, 15 de Novembro, feriado da Proclamação. O município promete investigar a falha que provocou atraso na Linha 072 e ainda eventuais excessos por parte de guardas municipais. Em protesto ao atraso do ônibus, usuários obstruíram a entrada e saída dos veículos.
De acordo com a Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran), o veículo sofreu uma pane durante o tráfego e parou de circular. Com isso, houve um atraso até que fosse feita a substituição do veículo (que não conseguiu chegar ao terminal no horário previsto), o que levou um grupo dos usuários que aguardavam a linha 072 a uma manifestação.
Ainda segundo a Agetran, o veículo reserva que deveria substituir, de imediato, a linha 072 havia sido colocado como reforço para atender a linha 070, pois houve uma demanda acima do previsto naquele horário.
'O Município irá averiguar os motivos da falha na linha 072, o que provocou todo o problema e, então, encaminhar as providências cabíveis, uma vez que a manutenção, preventiva e corretiva, dos veículos em circulação são de responsabilidade do Consórcio Guaicurus', diz a prefeitura em nota.
A Guarda Civil Metropolitana informou que foi acionada por volta das 8 horas desta sexta-feira (15) para atender um movimento de usuários que estavam bloqueando a saída e entrada de ônibus no Terminal Morenão. Ao chegar no local averiguou que o grupo não estava permitindo que os demais usuários de outras linhas de ônibus pudessem seguir viagem.
Ainda de acordo com o relato da Guarda, no primeiro momento, o efetivo tentou conversar e orientar os manifestantes para desobstruir a entrada e saída dos veículos. A partir de então, o grupo de manifestantes, aos gritos, afirmou que não iria se retirar da pista, o que impedia a circulação dos veículos.
Como medida cautelar, os GCM’s lançaram no ar spray de pimenta (espargidor de pimenta). Após essa ação houve a liberação do local, garantindo o direito de ir e vir daqueles que estavam utilizando o serviço de transporte coletivo.
'A corregedoria da Secretaria Especial de Segurança e Defesa Social (Sesdes) irá abrir procedimento administrativo para apurar eventual excesso cometido por servidor da Guarda Civil Metropolitana, durante a ação. Ressalta-se, ainda, que a Sesdes atua dentro da mais cristalina legalidade e em prol da população campo-grandense', finaliza a prefeitura.
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