Diário Digital
 
Geral

Atendimentos do Imol na Casa da Mulher e Cepol voltam a funcionar

Justiça Federal deferiu liminar impetrada

|
Taís Wölfert
AddThis Website Tools
Atendimentos estavam suspensos desde 29 de maio (Foto: Saul Schramm)

Os dois núcleos do Instituto de Medicina e Odontologia Legal (Imol) criados pelo Governo de Mato Grosso do Sul na Casa da Mulher Brasileira e no Centro Especializado de Polícia (Cepol) em Campo Grande, MS, estão novamente em funcionamento desde quinta-feira, dia 08. Serviços estavam suspensos devido a parecer do Centro Regional de Medicina (CRM) baseada em resolução de 2002 que tratava dos exames relativos à medicina legal em autores de crimes. Contudo, o atendimento oferecido nos núcleos do Imol nessas duas delegacias se refere as vítimas de crimes de violência contra mulheres e crianças.

A suspensão dos atendimentos obrigava com que fosse percorrido até 9 km pelas vítimas para conseguir realizar os exames de corpo de delito, entre outros. Os serviços estavam suspensos desde 29 de maio, após o parecer do CRM. Desde então, houve diálogo com a entidade, inclusive com a indicação de revisão da situação. Após encontro entre Secretária de Estado e Segurança Pública (Sejusp), Tribunal de Justiça, Procuradoria-Geral e Coordenadoria de Perícias, foi decidido ingressar com a ação judicial. Ação foi ingressada na Justiça Federal com pedido de urgência.

Justiça Federal deferiu liminar impetrada contra a suspensão dos atendimentos nas unidades. E além de determinar o restabelecimento imediato do atendimento, a Justiça Federal proibiu o Conselho Regional de Medicina de abrir sindicâncias e procedimentos disciplinares contra os peritos médicos legistas, até que ocorra o julgamento final da ação impetrada pelo Governo de Mato Grosso do Sul.

A realização de tais exames são necessárias para que se colha provas que materializem os crimes de violência. Não havendo a presença desses núcleos, a realização de pronto desses exames se torna mais difícil, o que faz muitas vítimas desistirem devido o longo deslocamento até a sede do Imol. Durante o período de suspensão, 38 pessoas deixaram de receber tal atenção no Cepol e 138 na Casa da Mulher - sendo que até 26 de maio o local tinha atendido 418 mulheres e crianças.

(Informações da assessoria de imprensa do GOV/MS)

Veja Também

INCA: doação voluntária de sangue é essencial ao tratamento oncológico

Servidores de MS que estavam retidos em Israel desembarcam na Capital

Bacia do Rio Formoso, em Bonito, recebe estudo ambiental da UFRJ

SES formaliza distribuição de remédios no início da sazonalidade da febre maculosa

AddThis Website Tools