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Assassinos de funileiro estão presos por homicídio triplamente qualificado

|
Redação
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A DEH (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídios) solicitou a prisão temporária pelos crimes de furto, ocultação de cadáver e homicídio triplamente qualificado por motivo fútil, recurso que dificultou a defesa da vítima e para obter impunidade para outro crime, dos dois homens de 24 e 34 anos que confessaram o assasinato de Admilson Estácio, 44 anos. O funileiro estava desaparecido desde o dia 1º de abril e o corpo foi encontrado nesta quinta-feira (16), enterrado numa área próxima a um córrego, no município de Rochedo (MS).

Segundos as investigações da DEH, com apoio do GOI (Grupo de Operações e Investigações), Admilson foi morto após dizer aos funcionários que iria denunciar o sumiço de seu cartão bancário a polícia, sem saber que foram os próprios assassinos que cometeram o furto.

O delegado titular Carlos Delano Gehring, apurou que Admilson mesmo após o fim de um relacionamento, manteve contato com a família da ex e chamou o primo dela para trabalhar em sua oficina mecânica, junto com um amigo dele. No dia 1° de abril, Admilson saiu da oficina e foi almoçar na casa do amigo a quem ele considerava como primo. “Os três almoçaram juntos, como faziam frequentemente, na casa da mãe desse primo e durante o almoço, a vítima demonstrou preocupação disse que registraria o boletim de ocorrência porque os valores das compras estavam aumentando. Foi então, que eles decidiram matar o Admilson”, explicou o delegado.

Dois dias antes do crime, a vítima havia se queixado a familiares sobre o sumiço do cartão do banco e descobriu que alguém fez R$1,6 mil em compras com ele. Após ouvir testemunhas, a polícia rastreou as compras e descobriu que, no dia 31 de março, o homem considerado por Admilson como primo, usou o cartão em uma conveniência próxima da casa dele, no Bairro Centro Oeste.

Segundo Delano, “com base nisso, nós ouvimos o suspeito que entrou em contradição. Ao perceber o andamento das investigações, ele falou sobre o outro funcionário, apontando que ele teria fugido depois do desaparecimento do patrão”.

A pedido da Polícia Civil, a justiça decretou a prisão preventiva dos dois suspeitos que foram capturados ontem (16) por investigadores da DEH e do GOI. O “primo” foi preso em sua residência, no Jardim Centro Oeste, e o segundo autor em uma propriedade rural, perto de Aquidauana (MS).

O crime –  Depois do almoço, a vítima retornou à oficina mecânica com os funcionários. No local, de acordo com o delegado, o primo desferiu um golpe com uma barra de ferro na cabeça de Admilson. “Como a vítima ainda estava agonizando, o outro funcionário pegou uma estopa de  carro que estava lá para arrumar e sufocou Admilson até a morte”.

Depois de assassinar a vítima, ainda na tarde do dia 1º de abril, a dupla foi até o município de Rochedo onde jogou a moto de Admilson no leito do manancial. Em seguida, os assassinos retornaram à funilaria para buscar o corpo, pediram um carro emprestado e o levaram até o local próximo de onde a moto havia sido deixada.  Eles cavaram uma cova rasa e enterram a vítima.  Um dos homens fugiu para Aquidauana e primo voltou para Campo Grande para não levantar a suspeita da polícia.

“Ontem, por volta das 23h, fomos até o local indicado pelo preso e, efetivamente, estava lá um cadáver enterrado, já em estado de decomposição. O Corpo de Bombeiros ajudou na retirada deste cadáver e a perícia técnica esteve no local também”. A polícia tem 30 dias para finalizar o inquérito. 

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