Arquiteto Ângelo Arruda lança 'Deserto das Ideias' seu 3º livro de poesias
Nesse novo trabalho, tudo foi escrito durante a pandemia da Covid 19


O arquiteto e urbanista Ângelo Arruda, professor aposentado, que também é músico e compositor, lança em Campo Grande, dia 1º de novembro, na sede do CAU/MS, às 19 horas, seu terceiro trabalho poético: Deserto das Ideias. O primeiro de 2017 – A Invenção do Silêncio, e o segundo, de 2021 – A Simplicidade do Abismo, foram as obras anteriores.
Para o autor, “palavras são sábias… elas são formadas por muitas coisas, especialmente sentimentos e muita dose de ilusão e pensamentos, como dizia o poeta Manoel de Barros, “tudo que invento é falso”, do Livro Sobre Nada de 1997. Eu sou um poeta da invenção e faço, dos meus inventos, palavras e versos.”
Nesse trabalho, tudo foi escrito durante a pandemia da COVID 19. O poema que dá título ao livro, nasceu de uma conversa com o amigo Fayez Rizk, em 2023. O amigo disse: “aqui em Campo Grande, estamos vivendo um tempo deserto de novas ideias”, se referindo ao debate urbano da capital de Mato Grosso do Sul.
A partir desse encontro, Ângelo decidiu reunir os poemas e organizar a nova publicação que, novamente, foi entregue à Editora Traços & Capturas, de Itajaí – SC, de André Soltau e Gika Voight, com apoio cultural da empresa Lumis.
A capa é de autoria do artista Guto Barros, de Recife (PE), que também criou uma trilha sonora do poema que dá título ao livro. Para escutar o trabalho digital contemporâneo, basta apontar a câmera do celular para o QR CODE da página 77 do livro. O livro tem 50 poemas divididos em três partes: Árido; Vento e Céu Estrelado. A edição possui uma dimensão de 15×15 cm, toda produzida e impressa em Santa Catarina.
O local escolhido para o lançamento tem tudo a ver com a trajetória do autor. Ângelo Arruda já foi conselheiro do CAU/MS e um dos profissionais que lutou para a criação do conselho próprio dos arquitetos no país. A sede do CAU/MS fica no entorno do complexo ferroviário de Campo Grande, também objeto de luta do arquiteto em épocas passadas, quando criou a ONG FERROVIVA e passou a lutar pela preservação do patrimônio ferroviário com outros colegas.
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