Areia em lago do Parque das Nações lotará 21 mil caminhões

A revitalização do Parque das Nações Indígenas, em Campo Grande, deve começar no início de junho. As obras são uma parceria do governo do Estado e prefeitura visam sustentabilidade, qualidade de vida, segurança e uso múltiplo do local que é um dos cartões postais da Capital. O projeto inclui o Córrego Prosa que atualmente está assoreado e do Córrego Reveilleau que no período de chuva tem causadas enchentes na cidade.
A última dragagem (processo para retirar areia e lodo do fundo dos rios) feita no local ocorreu em 2011 e a previsão, de acordo com o Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul), a remoção aconteça a cada três ou quatro anos.
A recuperação e o desassoreamento dos lagos no Parque das Indígenas será realizado através de um convênio que garantirá repasse de R$ 1,5 milhão do recurso do Imasul, verba que é de origem de compensações ambientais.
Segundo o Prefeito Marquinhos Trad (PSD), o assoreamento de corre de anos de irresponsabilidade técnica. “Essa questão do parque não é resultado de algumas semanas ou de alguns dias da gestão daqueles que propuseram resolver. Serão retirados aproximadamente 120 mil metros cúbicos de areia, o que significa mais o menos 21 mil caminhões de areia. E nisso vocês vão ver o quanto de trabalho que foi capitalizado e capitaneado por pessoas anteriores a nós que não tiveram o cuidado e nem a reponsabilidade técnica de cuidar do patrimônio público”, disse o prefeito.
O governador Reinaldo Azambuja diz que o governo e a prefeitura buscam solucionar o problema definitivamente. “Poderíamos apenas tirar a área do lago, mais daqui a seis anos mais 21 mil caminhões de areia estariam ali de novo. Não é só tirar o sedimento da areia, se não fizer bacia de contenção no Reveilleau acima da Mato Grosso para ser um ponto de apoio para segurar e reter os sedimentos, nós não resolveríamos o problema. As obras que iremos realizar é o que vai realmente resolver o problema”, ressalta o governador.
Areia reaproveitada - De acordo com Azambuja, a areia que for retirada é pode ser servível. Depois de depositada em um local próximo ao Autódromo, a areia será destinada a construções, aterros e demais obras.
Além do desassoreamento, 636 luminárias de LED serão substituídas em toda área do parque, 14 câmeras para o videomonitoramento em pontos estratégicos que irá reforçar o policiamento junto com as viaturas no parque. A Casa do Pantanal será transformada em memorial da Sanesul que terá visitação aberta ao publico. A previsão para a conclusão das obras é de até 120 dias.
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