Apenas um é condenado pela morte de 'Fininho'
Trio e vítima eram integrantes do PCC; Mauro Éder foi morto após "Tribunal do Crime", em 2017
Dos três réus julgados nesta quarta-feira, 21 de junho, pela morte de Mauro Éder Araújo Pereira, o ‘Fininho’, apenas Luan Avila Santana foi condenado. Conhecido pelo apelido de ‘Maconha’, Luan deve cumprir 20 anos e quatro meses de pena em reclusão, bem como 26 dias-multa. O trio e a vítima eram integrantes da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).
Luan Ávila Santana foi condenado a 16 anos de prisão por homicídio qualificado e quatro anos e quatro meses pelo envolvimento na facção. Em depoimento ontem, o réu negou o fato e disse ser ‘taxado’ como integrante do PCC pois ficou preso na Penitenciária de Segurança Máxima e “lá todos são taxados assim”. Ainda, afirmou desconhecer ‘Fininho’.
Joceli Lima dos Santos, o ‘Neném do PCC’, e Luis Alberto de Jesus Ramos, o ‘Beto’, foram absolvidos do crime. Todos os três haviam outras passagens por homicídio, cárcere privado e crimes relacionados ao envolvimento com o PCC. Além deles, mais 11 possíveis integrantes da facção criminosa são réus no processo.
Neném do PCC e Beto também negaram à 2ª Vara do Tribunal do Júri conhecer a vítima fatal. Conforme depoimento deles, souberam da morte de Fininho pela televisão.
Morte filmada - Mauro Éder Araújo Pereira desapareceu no dia 29 de maio de 2017. Os restos mortais dele foram encontrados em 21 de julho em estrada vicinal de Campo Grande (MS), que dá acesso à Três Lagoas (MS). A vítima passou por julgamento do "Tribunal do Crime", onde membros integrantes da facção criminosa “decidem” se o “réu” será ou não morto.
Fininho ficou seis dias em cárcere privado antes de ser executado. O crime foi filmado pelos integrantes do PCC e divulgado nas redes sociais. Na época, doze pessoas foram presas e três adolescentes apreendidos por envolvimento na morte de Mauro Éder.
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