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Anvisa continua contrária ao cigarro eletrônico e proíbe sua venda

Produtos são vendidos ilegalmente no país

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Isabela Duarte
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(Foto: Divulgação/ Ministério da Saúde)

Apesar da proibição da venda dos cigarros eletrônicos no país desde 2009, a comercialização continua de forma ilegal e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu manter a proibição de importação, propaganda e venda de cigarros eletrônicos.

Decisão foi tomada de forma unânime nesta quarta-feira (6), durante a 10ª reunião da diretoria da Agência. Os cigarros eletrônicos estão na quarta geração, com concentração maior de substâncias tóxicas, variando também com tabaco aquecido. São dispositivos eletrônicos para aquecer uma cápsula de tabaco comprimido a uma temperatura de 330°C, produzindo um aerossol inalável.

Diretora do Órgão, Cristiane Rose Jourdan, afirma que estudos científicos demonstram que uso dos dispositivos eletrônicos para fumar (DEFs) está relacionado com aumento do risco de jovens ao tabagismo, potencial de dependência e diversos danos à saúde pulmonar, cardiovascular e neurológica. 

Os aparelhos são alimentados por bateria de lítio e um cartucho ou refil, que armazena o líquido. Esse aparelho tem um atomizador, que aquece e vaporiza a nicotina. O aparelho traz ainda um sensor, que é acionado no momento da tragada e ativa a bateria e a luz de led. 

A temperatura de vaporização da resistência é de 350°C. Nos cigarros convencionais, essa temperatura chega a 850°C. Ao serem aquecidos, os DEFs liberam um vapor líquido parecido com o cigarro convencional.

(Com informações de Agência Brasil)

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