Alta velocidade e celular são as principais causas de acidentes na Capital
De acordo com a BPMTRAN, 53% dos envolvidos nos acidentes, são motociclistas, na faixa etária dos 18 a 30 anos
Uso de celular, alta velocidade e desrespeito a sinalização, esses são um dos principais causadores de acidentes aqui na Capital. De acordo com a BPMTRAN (Batalhão de Polícia Militar do Trânsito), o número de acidentes nas ruas de Campo Grande tem diminuído. Em dois meses, a capital do Mato Grosso do Sul registrou cerca de 6 óbitos no trânsito, números 10% menor que 2023.
O uso de telefone celular é um dos principais motivos causadores de acidente. De acordo com uma pesquisa realizada pelo DETRAN (Departamento Estadual de Trânsito) só em 2023, foram aplicadas mais de 35 mil multas pelo uso de celular no volante em todo estado, 18.634 foram aplicadas somente aqui em Campo Grande, 52% no total de multas.
Além da falta da atenção e o uso do telefone celular, o comandante da BPMTRAN Carlos Augusto Pereira Regalo cita o alto número de motoristas alcoolizados que decidem transitar pelas ruas de Campo Grande sob efeito de álcool. "Durante as fiscalizações de blitz, um a cada 10 motoristas parados, 1 esta, bêbado. Se a gente atender 1.000 motoristas na noite, pelo menos 100 estão sob efeito de álcool", finalizou.
Entre os motivos listados pelo Comandante, desrespeito ao limite de velocidade das vias, é o principal causador de colisões graves no trânsito. Campo Grande tem como limite máximo de velocidade por toda sua extensão de 50 km por hora, podendo variar entre 30km e 40km por hora. Em conversa com a equipe do Diário Digital, o comandante da BPMTRAN, Carlos Augusto Pereira Regalo, afirmou que os acidentes na capital poderiam ser evitados se houvesse respeito a sinalização.
“Se todos respeitassem o limite de velocidade, que é de 50 km, a gente teria os acidentes, mas não com tamanha gravidade, como temos vistos ultimamente”, disse. O comandante ainda cita as bicicletas elétricas e patinetes como um dos responsáveis pelos números de acidentes. De acordo com a legislação de trânsito, os meios de transporte que não atingem 32km por hora, não são considerados veículos automotores e por isso transitam sem a necessidade de equipamentos de proteção, facilitando assim que acidentes graves aconteçam.
Os motociclistas e ciclistas continuam liderando o ranking da lista dos envolvidos em acidentes. De acordo com a BPMTRAN, 53% dos envolvidos nos acidentes, são motociclistas, na faixa etária dos 18 a 30 anos.
A BPMTRANS em parceria com GCM (Guarda Municipal) e o Detran tem focado a fiscalização nos bairros da capital, onde há maior registro de acidentes graves, além de realizar semanalmente a blitz da lei seca para evitar que esses números voltem a crescer.
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