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Agesul implanta 18 desvios na MS-228 para cascalhar rodovia

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Redação
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O Governo de Mato Grosso do Sul iniciou a execução dos desvios na MS-228, entre a Curva do Leque e o Morro Grande, no Pantanal de Corumbá, para viabilizar o transporte de resíduos de minério de ferro a ser usado no cascalhamento de 40 Km da rodovia, já implantados no ano passado.

A Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos (Agesul) definiu 18 pontos para as intervenções, nos quais o tráfego será retirado das pontes de madeira, que suportam apenas 15 toneladas, e deslocado para trechos laterais, onde estão sendo construídos aterros com tubulações sobre as vazantes.

A obra é necessária, segundo o chefe da residência da Agesul em Corumbá, Luiz Mário Anache, para preservar as pontes, evitar acidentes e garantir o transporte do minério. O volume de material é estimado em 250 mil toneladas e será extraído de uma jazida no distrito de Albuquerque, na MS-432.

Travessia de balsa -Inicialmente, os desvios estão sendo implantados no trecho de 30 Km entre o Morro Grande e o Porto da Manga, num total de cinco. Da Manga, onde a travessia do rio Paraguai é feita por balsa, são mais 20 Km de estrada até a Curva do Leque (entroncamento entre as MS 228 e 184), com 13 desvios.

A Agesul informou que uma nova balsa foi contratada para operar no Porto da Manga durante a movimentação do minério, permitindo até cinco caminhões por travessia, para acelerar o serviço de cascalhamento da MS-228. A obra foi definida como prioridade pelo governador Reinaldo Azambuja.

A balsa deverá operar a partir da primeira semana de março, período em que a implantação dos desvios no primeiro trecho estará adiantada, permitindo a passagem dos caminhões. A urgência no transporte do minério deve-se, também, ao fator cheia, que inunda essa região do Pantanal entre maio e julho.

Interligando os pantanais - Os 40 Km da MS-228 implantados correspondem ao trecho da Curva do Leque à fazenda Alegria, região de produção bovina e ecoturismo. O serviço de terraplenagem na via, de grande concentração de areia, foi concluído em 2018. O revestimento com minério de ferro dependia de licença ambiental, liberada em janeiro deste ano.

O Governo do Estado investe R$ 8,5 milhões na obra, com recursos do Fundo de Desenvolvimento do Sistema Rodoviário (Fundersul). Além da implantação de 40 Km da MS-228, estão sendo executados outros 19 Km da mesma rodovia, entre a Vazante do Castelo e a fazenda Conceição, interligando os pantanais de Aquidauana e Rio Verde. Também foram implantados com aterro 34 Km da MS-423, descendo a Serra da Alegria (Rio Verde) até a fazenda Morrinho (Corumbá).

Os investimentos na Rota Pantaneira ultrapassam R$ 40 milhões e está projetada também a implantação da MS-214, interligando os pantanais do Paiaguás e Nhecolândia, até a ponte de concreto sobre o rio Taquari, entre Coxim e Corumbá.

Numa segunda etapa, será implantada a estrada que liga a ponte do Taquari à Serra da Alegria, completando uma logística que vai tirar o homem pantaneiro do isolamento, fomentando a pecuária e o turismo.

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