Agepen apura duas mortes de detentos em menos de uma semana

A Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen) informou que abriu um Procedimento Administrativo Disciplinar (Padic) para apuração das duas mortes de detentos no Instituto Penal de Campo Grande (IPCG) e no Presídio de Segurança Máxima Jair Ferreira de Carvalho, no Jardim Noroeste, em Campo Grande, nos últimos cinco dias.
Porém, a Agepen não confirma se as mortes teriam relação uma com a outra. Os casos estão sendo investigados pela Polícia Civil de Mato Grosso do Sul.
O caso mais recente foi no Presídio de Segurança Máxima, no domingo (29). Edson dos Santos, de 41 anos, foi morto por dois colegas de cela. Segundo boletim de ocorrência, o corpo dele estava pendurado por uma corda e um agente penitenciário explicou que dois detentos confessaram o crime.
Conforme a polícia um dos suspeitos disse que teria discutido coma vítima e acabou matando o interno por que ele era membro de uma facção rival. O detento teria contado com ajuda de um colega de cela para pendurar o corpo de Edson.
Na quarta-feira (25), o detento Julian Kenedi Vilhalva, de 31 anos, foi encontrado morto em uma cela do Instituto Penal de Campo Grande (IPCG). O presidiário Otávio Gomes da Cruz assumiu ter matado a vítima e foi transferido para outra unidade penal no dia seguinte
O autor informou ter matado Julian por que ele estava devendo para facção criminosa. Para ganhar pontos com a fação que o mesmo tinha sido expulso, acabou matando o homem. A vítima foi encontrada pendurado pelo pescoço, com ferimentos no rosto.
Para deixar registrado a morte de Julian, o suspeito Otávio deixou uma marca no peito da vítima, detalhando que o mesmo morreu por que era da facção rival.
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