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Acusado de duplo homícidio vai a jurí popular

Joe Magnum afirma que o crime teria sido um erro e se diz arrependido do assassinato. "Eu acabei ficando cego”

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Ian Netto
Joe Magnum, acusado do crime (Imagem: Roberta Martins)

Na manhã de hoje (15), vai a júri popular Joe Magnum Arce de Souza de 39 anos, acusado pela morte de Luiz Da Conceição Tierre e Adriano Medeiros Pereira. O crime aconteceu no dia 27 de maio de 2022, as 06:38 da manhã na Avenida das Bandeiras.

Sentado no banco de réus, Joe Magnum responde por homicídio qualificado por motivo torpe e recurso que dificultou a defesa da vitima. O motivo do crime seria que Joe não aceitava o fim do relacionamento com Nayara, com quem foi casado há 11 anos. O casal estava separado há 5 meses quando Nayara assumiu seu relacionamento com Tierre, como era conhecido. Tierre era proprietário do lava jato "Casa do Uber", local onde ocorreu o crime.

Em depoimento Joe afirma que teria visto poucas vezes Tierre e que vinha sofrendo ameaças do mesmo através de mensagens no celular, além de ter presenciado em uma ligação de vídeo chamada Tierre ameaçando Nayara com uma arma de fogo, na época sua ex esposa.

Réu e uma das vítimas (Foto: TVMS Record)

Relembre o caso: No dia do crime, Joe  dormiu na casa de Nayara, com a filha de 9 anos e teria relatado para a criança que mataria Tierre. Ele chegou até a residência em posse de uma arma de fogo pois pretendia vender para um primo, visto que na época estava desempregado e buscava recursos financeiros. Nayara não estaria na residência pois estava dormindo no Lava Jato, onde era gerente, juntamente com Tierre. 

Ao amanhecer, Joe teria ido até o lava jato, surpreendendo Tierre pelas costas e efetuando vários disparos. Tierre tentou fugir mas acabou caindo na pista sendo baleado mais uma vez, com um tiro na cabeça, disparo que o teria matado. Durante a ação, Joe acabou acertando Adriano Medeiros, eletricista que passava pelo local e não possuía vinculo com as vitima ou o autor e acabou morrendo na hora.

Durante o depoimento, Joe afirma que o crime teria sido um erro e se diz arrependido do assassinato e que acabou ficando “cego”. 

O sentença do crime deve ser anunciada a qualquer momento. 

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