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Acesso a pequenas propriedades onde barragem se rompeu é liberado

Rodovia BR-163 foi completamente liberada na sexta-feira passada e, agora, foi recuperado o acesso a pequenas propriedades da região

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Redação
(Foto: Divulgaçã)

Após trabalho conjunto e obras emergenciais, foi recuperado o acesso a várias pequenas propriedades da região de Jaraguari, interior de Mato Grosso do Sul, em uma via que estava interrompida. De acordo Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS), também foi possível aliviar parte do trânsito na BR-163, que estava em meia pista e foi completamente liberada na última sexta-feira, dia 30 de agosto.

É válido lembrar que o rompimento da barragem ocorreu na manhã de terça-feira, dia 20. A lama escorreu ao redor, invadindo residências, levando destruição e atingiu a rodovia BR-163, causando diversos danos à estrada e prejuízos aos moradores. O lago artificial pertence a uma empresa privada, mas era usado por moradores do loteamento de alto padrão Nasa Park. 

Conforme o gerente de engenharia da CCR MSVia, Marcus Vinícius Pereira, para garantir a estabilidade da rodovia, uma verdadeira força-tarefa foi mobilizada. Membros do Ministério Público de Mato Grosso do Sul, representantes de órgãos públicos e da comissão de moradores, e a Prefeitura Municipal de Campo Grande debateram a problemática.

Também foi criado um Gabinete de Crise em razão do rompimento da barragem no município, para discutir com os envolvidos as providências e as novas ações em relação às causas e à responsabilização.

Além da solicitação para a recuperação da via, o MPMS informou que foi uma das primeiras instituições a atender in loco as pessoas afetadas pelo rompimento da barragem, também enviou uma equipe para a entrega de cestas básicas e realizou reuniões com as vítimas para garantir os direitos das famílias atingidas.

No dia 23 de Agosto, famílias afetadas pelo rompimento da barragem participaram de audiência no Ministério Público, onde pediram justiça diante do ocorrido. Elas querem ser indenizadas pelos prejuízos materiais que tiveram após o desastre que destruiu casas, plantações e matou animais.

(Foto: Divulgação)

Com informações do MPMS e CCRMSVia

 

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