Acadêmicos e professores de universidades recebem curso de taxidermia
Animais serão preparados com objetivo de uso em Educação Ambiental, pesquisa e museus
A Polícia Militar Ambiental e a Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul de Aquidauana (UEMS) iniciaram um curso de taxidermia, comumente chamada de empalhar animais. O curso de extensão com 40 horas/aulas visa a preparar os animais, retirando toda a carne do animal, afetando o mínimo possível a pele, para em seguida, realizar a conservação e taxidermia, com o objetivo de uso em Educação Ambiental, pesquisa e museus.
Este será o terceiro curso neste ano, com previsão de mais um no final de outubro,a ocorrer em Campo Grande. Os dois anteriores foram realizados na Universidade Católica Dom Bosco (UCDB) em Campo Grande, dos quais, alguns animais taxidermizados já compõem o acervo do Bioparque. O curso com cerca de 15 participantes entres alunos e professores da UEMS e da UFMS, bem com uma técnica de laboratório da UFMS, pessoas da comunidade e Policiais Militares Ambientais.
Os alunos aprenderão a técnica de taxidermia em aves, répteis, peixes e mamíferos. Serão taxidermizados: onça-parda, irara, araras, quatis, tucanos, tamanduás, jacarés e vários peixes, entre outros. Os animais serão utilizados em trabalhos de Educação Ambiental nas Subunidades da PMA e os que ficarem perfeitos, também irão para o Bioparque, para uso em Educação Ambiental.
O Curso de Taxidermia objetiva aos alunos o aprendizado, primariamente de anatomia, mas também de uma profissão, tendo em vista que taxidermistas são procurados no mundo todo para trabalharem principalmente em museus, o que não impede de montarem outros animais que não tenham restrição de captura e abate, peixes por exemplo e montá-los para a venda, animais de estimação, quando as pessoas preferem conservar seus bichos ao morrerem.
Para a PMA, o trabalho de taxidermia é montar museus itinerantes de educação ambiental para ter atrativos às crianças e adolescentes no sentido de se discutir as razões que levaram àqueles animais a estarem mortos e não na natureza cumprindo seu papel ecológico.
Trata-se de uma forma bastante didática, que tem fundamentado e tornado os trabalhos na área de Educação da Polícia Militar Ambiental extremamente requisitados, até porque, o museu de fauna itinerante é somente uma das oficinas utilizadas nos trabalhos.
Também há outras oficinas, com discussões de outros temas, como: oficina de reciclagem (em que se discute a questão dos resíduos sólidos), do ciclo da água (discutem-se recursos hídricos), a casinha da energia (Maquete usada para se discutir sobre os tipos de produção de energias e seus impactos, bem como energias as renováveis e limpas), plantio de mudas nativas (discutem-se sobre desmatamento, assoreamento, importância da flora etc.).
Além disso, é apresentado o teatro de fantoches, com peças discutindo esses, e vários outros temas ambientais. A PMA trabalha atualmente em média 20 mil alunos por ano em escolas da Capital e interior
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