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Acadêmicos da UFMS ainda esperam por posicionamento de reitoria

|
Redação
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Há mais de 36 horas sem energia elétrica, estudantes da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS) continuam com a ocupação no bloco 6 da instituição. A prática de corte de serviços já é bem conhecida pelos acadêmicos. Em outra ocupação, realizada em maio deste ano contra os cortes na educação, os acadêmicos passaram parte dos três dias de manifestação sem serviços de água e luz.

No protesto atual, o serviço de água também foi cortado. Enquanto realizavam serviços de limpeza e preparo do almoço, por volta das 11h desta sexta-feira (27), os estudantes ficaram sem água. “Estamos super organizados aqui e fazendo a manutenção do bloco. Como que a gente vai manter tudo limpo se eles cortam a água? Será que depois vão falar que não estamos limpando o bloco? Mas com que água?”, questiona uma estudante que optou por não se identificar.

A ocupação foi realizada na noite da última terça-feira (24), após votação unanime em assembleia realizada com cerca de 90 estudantes. Uma das primeiras ações tomadas foi a criação de comitês setoriais para a manutenção do bloco. Os estudantes se dividiram entre equipes de limpeza, infraestrutura, alimentação, segurança, comunicação, eventos e articulação política.

As comissões de comunicação, eventos e articulação política têm trabalhado em prol da divulgação da ocupação e convidado toda a comunidade, acadêmica e externa, a participar de eventos realizados dentro do bloco. “O bloco estar ocupado não significa que estamos fechados e que ninguém pode entrar aqui. Pelo contrário, a gente quer que as pessoas venham e olhem como estamos trabalhando. Podem vir nos eventos, podem vir almoçar com a gente, podem entrar por 5 minutos só para dar uma olhada”, convida outro estudante.

Agenda – Algumas ações estão programadas para a tarde desta sexta-feira (27). Às 14h o professor Daniel Estevão fará uma análise da conjuntura do governo Bolsonaro; às 16h a professora Dilza Porto fala sobre a história da UFMS e as tentativas de privatização. Por fim, às 18h, terá um debate sobre violência policial e racismo institucional, com Rosana Santos do Movimento Negro Unificado.

A participação é aberta a todos os estudantes e comunidade externa. Os manifestantes só pedem para que não tirem fotos por medo de perseguições e represálias por parte da instituição.

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