Abaixo-assinado on-line pede revogação de reajuste da tarifa de ônibus
Iniciativa é encabeçada por movimentos populares, partidos políticos e vereadores

Movimentos sociais e políticos de Campo Grande (MS) lançaram um abaixo-assinado para mobilizar a população contra o reajuste da tarifa do transporte coletivo, concedido no dia 23 de Janeiro de 2025. A iniciativa busca pressionar a prefeitura a revogar o aumento de R$ 0,20 que fez o valor da passagem saltar de R$ 4,75 para R$ 4,95.
A ideia do abaixo-assinado surgiu dos movimentos sociais que estão na luta contra o aumento da tarifa, entre eles o Coletivo Linha Popular, Ligados no Transporte, União Juventude Comunista, Juventude Socialista Brasileira, Juventude Petista, União da Juventude Revolucionária, Unidade Popular (UP), Partido dos Trabalhadores (PT), PCB e CUT – Central Única dos Trabalhadores.
A mobilização reúne estudantes, trabalhadores, empreendedores autônomos, empresários e, principalmente, usuários do transporte coletivo urbano público de Campo Grande.
“O transporte público na cidade só piora, enquanto o Consórcio Guaicurus continua lucrando com subsídios e isenções da prefeitura. A população não pode pagar essa conta. O abaixo-assinado é mais um instrumento de luta para barrar esse reajuste abusivo e garantir que o dinheiro público seja investido na melhoria do transporte, e não no aumento do lucro da empresa”, afirmou a vereadora Luiza Ribeiro.
O abaixo-assinado já está circulando nas redes sociais. Clique aqui e assine.
Protesto - Na quarta-feira, 29 de Janeiro, um grupo de aproximadamente 70 pessoas se reuniu no Terminal Morenão, em Campo Grande, para protestar contra o aumento da tarifa de ônibus. Os manifestantes usaram faixas, cartazes e até uma caixa de som para anunciar o protesto.
Assista vídeo abaixo:
A manifestação exigiu a revogação do reajuste, alegando que o aumento é injustificável, especialmente diante das condições precárias do transporte público. Entre as críticas, destacaram a situação degradante dos terminais, com banheiros quebrados, bebedouros sem água gelada, e a frota reduzida de ônibus, o que leva a superlotação.
CPI - Outra iniciativa de vereadores da Capital deverá ser a abertura de uma CPI para apurar o não cumprimento do contrato de concessão e identificar os responsáveis. A Câmara Municipal está em recesso e os trabalhos em plenário retornam no dia 17 de Fevereiro. Porém, vários parlamentares já trabalham nos bastidores pela abertura da comissão.
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