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20 milhões de crianças não recebem vacinas essenciais a cada ano

|
Redação
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Das aproximadamente 135 milhões de crianças que nascem a cada ano no mundo, cerca de 20 milhões não recebem as vacinas essenciais, razão pela qual a taxa de imunização no mundo continua estagnada em 86%, alertou nesta segunda-feira (15) a OMS (Organização Mundial da Saúde).

Essa cobertura não é suficiente para prevenir surtos epidêmicos de doenças que podem ser evitadas perfeitamente fosse alcançada a taxa de vacinação global requerida de 95%.

O caso recente e mais chamativo é o do sarampo, uma doença altamente contagiosa que em 2017 matou 110 mil pessoas, mortes que não deveriam ter acontecido.

"Este é um alerta de que não podemos continuar assim. Precisamos renovar o compromisso para garantir que todos sejam vacinados a tempo", declarou a diretora do Departamento de Imunização da OMS, Kate O'Brien.

No mundo, em um a cada dez anos faltam todas ou uma parte das vacinas que podem salvar vidas, mas há casos extremos, como os de 16 países que sofrem conflitos armados ou estão em situação de fragilidade, onde só metade das crianças chega a ser vacinada.

No entanto, o déficit de imunização não é um problema exclusivo a países pobres, pois também nos países mais ricos há comunidades e coletivos com níveis completamente insuficientes de vacinação.

O'Brien disse que a razão principal é a falta de acesso nas periferias e em bairros marginalizados, enquanto os movimentos antivacinação têm um papel secundário nesta situação.

De acordo com novos dados apresentados pela OMS, vários países que tinham alcançado altos níveis de vacinação tiveram retrocessos.

No Brasil, por exemplo, a cobertura da primeira dose da vacina contra o sarampo caiu de 99% para 84% nos últimos anos.

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