Esportes

Emoção e diversidade marcam jogo da Copa em bares de Campo Grande

Resultado final não foi o desejado; Brasil perdeu por 1 a 0 para o time de Camarões

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Redação
(Foto: Luiz Alberto)

O jogo entre Brasil e Camarões pela Copa do Mundo, nesta sexta-feira(2), causou fortes emoções aos torcedores que se reuniram em bares de Campo Grande (MS). Muitas pessoas se concentraram para assistir à partida nos altos da Rui Babosa, perto da UFMS. O bares Escobar, Batata e o restaurante Empório Mandacaria estavam cheios. Nem mesmo a chuva atrapalhou o astral dos torcedores. Entretanto, o resultado final não foi o esperado.

(Foto: Luiz Alberto)

Nos bares e restaurantes, foram instalados telões em lugares diferentes dos estabelecimentos que acabaram lotados. O Empório Mandacaria fez uma promoção de 10 reais com espetinhos e cerveja a vontade. Já o bar Batata, ofereceu rodada de graça de corote a cada gol do Brasil. 

A jovem Fabiola, de 18 anos, assistiu o jogo acompanhada de seus amigos e do famoso bichinho de pelúcia da Copa: o Cavalinho do Fantástico. A estudante estava crente que o Brasil sairia vitorioso nessa partida. 

 

Fabiola e seu companheiro de pelúcia (Foto: Luiz Alberto)

Não só bichinhos de pelúcia, mas camisetas amarelas, azuis, brancas, pretas, tops e croppeds fizeram parte da vestimenta escolhida pelos telespectadores. Muitos decidiram usar as cores da nação até mesmo na maquiagem. Cabelos pintados de azul e verde também eram muito frequentes. Élcio, de 18 anos, disse que a cor verde fazia parte do "clima brasileiro".

Élcio e seu cabelo verde (Foto: Luiz Alberto)

O universitário da UFMS, William, de 21 anos, optou por usar um cropped preto e short amarelo. "O importante é a gente usar as cores do país, independente da forma que decidirmos fazer isso". O aluno também disse que "sempre acredita, mesmo que não esteja bom pro Brasil. Mas, parece que está tudo a nosso favor. Alemanha caiu, Espanha não tá muito boa e a França perdeu pra um não favorito. Temos tudo para ganhar esse ano". Para Samanta, de 24 anos, é "Hexa ou nada". "É Hexa. Não aceita menos que isso. Eu demito o Tite se for necessário", brincou. 

Willliam (Foto: Luiz ALberto)

A chuva foi marcante também nos ânimos de alguns por lá, como as amigas Luisa e Gabriela, de 25 e 24 anos. "Atrapalhou demais. Eu tava lá fora, num telão, numa brisa boa e caiu a chuva. Tô aqui ensopada", disse Luisa.

Da esquerda para direita: Gabriela e Luisa (Foto: Pedro Santos)

Com tantos quase gols e faltas ao longo do jogo, aos gritos o povo deixava claro sua indignação. No bar Escobar, um pequeno grupo cantava o refrão "Bata, me prenda, faça tudo comigo, mas não em deixe, ficar sem ela", da música Dormi na Praça, da dupla Bruno e Marrone, referindo-se ao tão demorado gol.

(Foto: Luiz Alberto)
(Foto: Luiz ALberto)

Outros, além dos próprios estabelecimentos, aproveitaram para ganhar uma graninha extra, como Paulo, de 40 anos. O senhor catava as muitas latinhas de cerveja para gerar um dinheirinho depois. Já Marcos Tales Silva, vendia espetinhos do outro lado da rua, próximo ao Esobar. "Talvez eu tire uns 200, 300 reais só hoje", declarou o comerciante. 

Paulo (Foto: Luiz Alberto)
M,arcos Tales Silva (Foto: Luiz Alberto)

Apesar da chuva ter passado e a vinda do sol, o ditado "depois da tempestade, vem abonança" não serviu para o Brasil. O gol veio, mas para Camarões. O país da África Central venceu no último minuto do segundo tempo. Mesmo assim, o Brasil segue para as oitavas como o principal do Grupo G. Os frequentadores do Batata terminaram por não tomar as rodadas gratuitas de corote, já que o Brasil não fez nenhum gol.

(Foto: Luiz Alberto)

 

 

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