Professores seguem com protesto na porta da Prefeitura de Campo Grande
Paralisação das atividades na Rede Municipal de Ensino iniciou na última sexta-feira (02)
Conforme o que foi decidido pelos professores da Rede Municipal de Ensino (Reme) em Assembléia Geral realizada nesta quarta-feira(7), no prédio do Sindicato Campo-Grandense dos Profissionais da Educação (ACP), as ações seguiram no período da tarde, com protesto na porta da Prefeitura, com a intenção de cobrar uma resposta do Poder Executivo, mesmo com o fim decidido pela Justiça e com possibilidade de multa de R$50 mil diários.
Entretanto, a prefeita Adriane Lopes optou por não recebê-los. No microfone, uma professora disse que “não existe valorização da educação sem respeito aos professores Adriane Lopes é inimiga da educação”.
O presidente da ACP, Lucílio Nobre, que se encontrava no local, destacou a ajuda da Câmara de Vereadores em chegar a um acordo. “Ontem estivemos na Câmara para pedir o apoio daquela Casa e eles atenderam prontamente. Eles fizeram uma comissão, juntamente conosco, para atender e procurar uma saída”, disse.
Porém, Lucílio chamou a atenção para o papel que o Executivo do Município deveria ter. “Mas, cabe a prefeitura apontar as saídas, voltar a se manifestar. Ela não recebeu os vereadores da comissão da ACP e hoje também não nos atendeu”, esclareceu. A ACP, segundo o presidente, vai recorrer da decisão de multar o sindicato em R$50 mil diários e pedir uma reconsideração ao desembargador. As ações dos professores seguem até amanhã, às 8h, em frente a Câmara Municipal para cobrar a realização da reunião e encerrar a greve.
Reajuste salarial - A paralisação das atividades na Rede Municipal de Ensino iniciou na última sexta-feira, quando professores realizaram passeata da sede do ACP, na rua Sete de Setembro, até à Prefeitura de Campo Grande. De acordo com o Sindicato, pela lei municipal 6.796/2022, sancionada em março, a correção deve ser de 10,39%. A Prefeitura afirma não conseguir cumprir o acordo por causa da Lei de Responsabilidade Fiscal, que controla os gastos. No dia de início da greve, a Prefeitura acionou a Justiça contra o movimento.. O desembargador Sérgio Fernandes Martins negou dois pedidos para suspender a greve e deu prazo de cinco dias, a contar de sexta-feira e com término ontem, para que o sindicato se manifestasse na ação. Nesta terça-feira, foi decidido, pelo mesmo desembargador, a multa de R$50 mil diários a ACP caso seguisse com a greve.
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