Bioparque Pantanal celebra o Dia Mundial da Ciência com jovens pesquisadores
Fundect apresentou projetos de alunos bolsistas e iniciativas de pesquisa no Estado
(Foto: Luiz Alberto)
O Bioparque Pantanal realizou evento em homenagem aos cientistas e pesquisadores nesta sexta-feira, 8 de Julho, Dia Nacional da Ciência, reunindo jovens estudantes e professores da Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia do Estado de Mato Grosso do Sul (Fundect).
Diretora do Bioparque, Maria Fernanda Balestieri, afirma que um dos pilares do ponto turístico é a pesquisa científica e não poderiam deixar este dia passar em branco. Foram convidados alunos da rede pública, professores e pesquisadores que integram projetos da Fundect para apresentações no auditório e uma visita aos aquários.
Maria Fernanda ainda revela que um dos palestrantes convidados, o professor universitário e cientista, Hemerson Pistori, integra o projeto de inteligência artificial que irá ser implementado no Bioparque, garantindo novidades aos visitantes em breve.
“Ainda não podemos revelar muitos detalhes, é um surpresa, mas o objetivo é tornar a visita uma verdadeira experiência tecnológica”, adianta a diretora.
O assessor da Fundect e professor, Fábio Edir Santos Costa, comemora o dia do cientista e explica que a Fundação tem o público-alvo da pesquisa e ciência, estimulando sua formação desde o ensino fundamental, com bolsas para os jovens estudantes.
“Estamos mostrando para a sociedade essa importância da ciência, e o melhor exemplo é a vacina. Cientistas trabalharam dia e noite para produzir o mais rápido possível algo que ajudasse a gente e, graças a isso, hoje a pandemia está sob controle”, lembra o professor.
Diretor da Fundect, Márcio Araújo Ferreira, ainda afirmou que o evento e todo empenho da iniciativa são “para demonstrar o amor por aquilo que nos dá saúde, alimento, tecnologia, o presente e o futuro. Contem conosco para transformar o nosso Estado".
O professor das Universidade Federal e Universidade Católica Dom Bosco, Hemerson Pistori, falou aos jovens sobre como é ser cientista e como podem atuar em diversas áreas de conhecimento e revela que Mato Grosso do Sul exporta grandes pesquisas para o país e o mundo.
“Não derrube a ponte antes de saber o que existe do outro lado do rio”, afirma o professor, incentivando os alunos a continuarem no caminho da ciência.
Na cerimônia, três escolas apresentaram seus projetos do Programa de Iniciação Científica e Tecnológica do Estado de Mato Grosso do Sul (PICTEC), que deseja incentivar a ciência com bolsas de estudos para a rede pública.
A Escola Estadual José Barbosa Rodrigues apresentou um projeto voltado ao tratamento de “água cinza” nas dependências da escola. Essa água é proveniente de chuveiros, torneiras, lavatórios e pias, e foi limpa pelo alunos para ser reutilizada.
Já o Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS), está produzindo o site da pesquisa Lesion Predict, que detecta e prevê lesões músculo-esqueléticas com o uso de Inteligência Artificial, ajudando no treinamento de atletas.
Por fim, a Escola Estadual Amélio de Carvalho Baís apresentou um projeto que monta um kit de energia elétrica sustentável, a partir das matrizes eólica e solar, para ser utilizado nos laboratórios de pesquisa da instituição de ensino, promovendo um conhecimento prático sobre energia sustentável.
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