Preço do repelente varia quase 270% na Capital, aponta Procon
Pesquisa foi realizada nas primeiras semanas de fevereiro e compara o preço de 14 produtos
O Procon Campo Grande encontrou variação de quase 270% nos preços de repelentes comercializados em farmácias e drogarias na Capital. A pesquisa foi realizada nas primeiras semanas de fevereiro e compara o preço de 14 produtos.
Segundo a superintendência, a pesquisa vem de encontro com a preocupação da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), diante das informações do Ministério da Saúde de que os casos de dengue, chinkungunya e zika subiram em Mato Grosso do Sul. Em 2022 os casos totalizaram 27.111 e, os de óbitos foram 23 em comparação com 2021, em que o número de casos foi de 10.037 com o total de óbitos de 14 pessoas, representando um aumento de 170,1% e 64,3%, respectivamente.
O período do verão é o mais propício à proliferação do mosquito, por causa das chuvas, e o trânsito de pessoas e turistas, aumentam o risco da infecção e consequentemente, a contaminação pela doença.
Portanto, a recomendação é não descuidar nenhum dia e manter todas as posturas possíveis em ação para prevenir focos em qualquer época do ano, como: não deixar garrafas, tampinhas, pneus, entulhos no quintal da casa, comércio, terrenos particulares e públicos, tampar os ralos dos banheiros, não deixar nenhuma água parada em vasos, manter caixas d’água bem fechadas, remover galhos e folhas de calhas entre outras. E quando passar o carro fumacê em sua localidade, é necessário abrir as janelas e portas das residências e comércios.
Nos comércios, a maior variação encontrada foi a de 269,79%, no produto SBP Advance Spray de 100ml, sendo o menor preço de R$ 10,79 na Farmácia Preço Popular e o maior preço foi de R$ 39,90 na Drogasil. A segunda maior, de 155,10% foi encontrada no Repelex Spray – 100ml sendo R$ 11,56 o mais barato e 29,49 o mais caro, seguidos de 142,90% no produto Off Loção Baby – 117ml, 61,44% no produto Off Kids Loção – 117ml e 53,52% no produto SBP Advance Gel – 100ml.
“Nós sempre orientamos que os consumidores façam pesquisa de preço antes de comprarem o produto porque sempre há variação de um local para o outro, além de promoções pontuais que eles possam aproveitar”, finaliza o Subsecretário de Proteção e Defesa do Consumidor, Cleiton Thiago de Almeida Pereira.
Confira a pesquisa na íntegra: Pesquisa Repelente
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