PEC da Transição tem aprovação no primeiro turno e vai para segundo de votação
Valores ficam fora do teto de gastos apenas por um ano e não mais dois; Parlamentares analisam agora a proposta em segundo turno


O primeiro turno da análise da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição foi concluída com “vitória” para o PT. A PEC foi aprovada por 331 votos favoráveis contra os 168 desfavoráveis. Entretanto, a PEC segue para o segundo turno hoje (21) mesmo. A proposta estabelece que o novo governo terá R$ 145 bilhões para além do teto, dos quais R$ 70 bilhões serão para custear o benefício social de R$ 600 reais com um adicional de R$ 150 por criança de até 6 anos.
Contudo, após um acordo entre partidários do governo eleito, a proposta do deputado Elmar Nascimento (União - BA), deixou esses valores de fora do teto por um ano. Inicialmente, o texto aprovado no Senado previa a duração de dois anos.
Os outros R$ 75 bilhões podem ser destinados para as despesas como políticas de saúde (R$ 16,6 bilhões), entre elas o programa Farmácia Popular e o aumento real do salário mínimo (R$ 6,8 bilhões). Por tratar-se de emenda supressiva (retirada de trecho da PEC), a redução do período de vigência de dois anos para um ano não precisa ser votada novamente pelos senadores.
Na avaliação do relator, o teto de gastos acabou por comprimir o espaço para investimentos públicos e a medida vai “recuperar a capacidade de investimento estatal, de modo a viabilizar uma infraestrutura nacional minimamente apta a dar condições para uma recuperação econômica mais célere”. A matéria aprovada pelos deputados retirou da PEC um trecho que permitiria que doações de organismos internacionais fossem excluídas do teto de gastos.
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