Economia

Governo discute expansão do plantio de eucalipto em MS

Mato Grosso do Sul projeta já para 2023 uma expansão de 300 mil hectares em áreas de eucalipto

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Redação
(Foto: Celulose online)

Mato Grosso do Sul projeta já para 2023 uma expansão de 300 mil hectares em áreas de eucalipto, número que pretende atender a curto prazo o crescimento, não só do setor de celulose, mas também o de energia e de móveis. Diante dessas perspectivas, o governador Eduardo Riedel e o secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento, Jaime Verruck, conversaram nesta segunda-feira (13) com dirigentes do Reflore MS.

O encontro contou com a presença do presidente da instituição, Junior Ramires, o vice Moacir Reis, e o secretário-executivo Dito Mário, e foi dividido em quatro pontos: o primeiro tratou da expansão do setor florestal e da infraestrutura no Bolsão, seguido pela diversificação da produção, integração pecuária-floresta e o carbono neutro.

"Parte do desenvolvimento de Mato Grosso do Sul passa também por essa questão das florestas. São delas que sairão a matéria-prima de diversos empreendimentos que vão garantir nossa busca por um Estado próspero", frisa o governador Eduardo Riedel, destacando ainda o olhar amplo para a região, com novos projetos.

A reunião teve cunho institucional e foi importante diante da relevância da Reflore MS em toda a cadeia do eucalipto, tanto para os produtores como para a indústria, trazendo ao Governo demandas pontuais e de médio e longo prazo.

"Todo crescimento traz suas dores também, então precisamos conjuntamente discutir situações como a infraestrutura para receber esses empreendimentos. Foi relatado pelo governador aos empresários que a BR-262 deve receber R$ 300 milhões em melhorias", comenta Verruck, acrescentando que Mato Grosso do Sul se tornou o principal player do setor de eucalipto e produção de celulose.

Diversificação - A diversificação da produção ligada ao setor de madeira, também foi discutida na reunião, ponto importante na expansão dos negócios dentro de Mato Grosso do Sul. Hoje a madeira local em maioria ou vai para geração de energia a partir do cavaco do eucalipto ou para a produção de celulose, que é a maior parte do consumo.

"Existe a necessidade do uso desse mesmo eucalipto principalmente na área de móveis, mas para isso teríamos que segurar essa madeira, e tem que ser por 10, 12 anos, e assim intensificar a área de madeira para móveis. A expansão da celulose dificulta esse processo, mas vamos trabalhar sobre isso", explica o secretário.

Verruck, por fim, ainda destaca a Reflore MS como grande parceira do Estado, tanto que preside a Câmara Setorial de Florestas. "É um setor, que com a agroindustrialização, é crucial para o desenvolvimento de Mato Grosso do Sul", conclui.

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