Economia

Fundo Constitucional bate recorde na liberação de recursos para MS

Maior parte dos recursos foi destinada à aquisição de máquinas (24,05%), seguida pela criação de aves (13,21%)

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Redação
(Foto: Mairinco de Pauda)

Com mais de R$ 2,4 bilhões liberados para investimentos no Mato Grosso do Sul neste ano, o Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO) é um importante instrumento de fomento econômico, destinado a financiar projetos empresariais e rurais na região Centro-Oeste do Brasil. Relatório com os dados consolidados das cartas-consultas aprovadas pela SEMADESC (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar) para o FCO em 2024, apontam que foram destinados ao FCO Empresarial R$ 643.379.218,08 (26,61% do total aprovado) e FCO Rural o montante de R$ 1.774.149.377,06 (73,39% do total aprovado).

No total de Cartas-Consultas foram 1.017 aprovadas sendo, FCO Empresarial: 357 cartas (35,10% do total) e FCO Rural: 660 cartas (64,90% do total).
Conforme o levantamento das cartas-consultas aprovadas no FCO Rural, a maior parte dos recursos foi destinada à aquisição de máquinas (24,05%), seguida pela criação de aves (13,21%), correção do solo e reforma de pastagens (10,58%). Entre as novidades estão investimentos também na irrigação e um avanço na produção de proteínas.

Já no detalhamento das Cartas-Consultas Empresariais foram 357 projetos aprovados, totalizando R$ 643.379.218,08. O setor de comércio e serviços foi o maior beneficiado, recebendo 58,97% dos recursos aprovados. O turismo regional também teve destaque, com 11,54% do total, evidenciando o potencial de desenvolvimento do setor.

De acordo com o titular da Semadesc, Jaime Verruck, o resultado do FCO espelha o desenvolvimento do Estado. "Tivemos 100% do valor do FCO alocado neste ano, o que mostra a confiança dos empresários em investirem no Estado. Esperamos no próximo ano ampliar este montante sempre buscando trazer projetos inovadores e que contribuam para um crescimento sustentável da economia", salientou.

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