Economia

Campo Grande lidera entre as capitais com menor taxa de desocupação

Capital tem 743 mil pessoas em idade para trabalhar, destes, 498 mil estão na força de trabalho

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Redação
(Foto: Roberto Ajala/PMCG)
Campo Grande ocupa o primeiro lugar entre as 26 do país e o Distrito Federal em taxa de desocupação. Com taxa de 3,4%, a Capital assume a liderança registrando o menor número para um 1° trimestre desde que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) iniciou a divulgação da Pesquisa por Amostra de Domicílios Trimestral (PNAD-T).
 
Os números da Capital do Mato Grosso do Sul também a colocam abaixo da média estadual que, segundo o IBGE, foi de 4,8%. O resultado ainda é inferior ao de países como Canadá, Austrália e Estados Unidos.
 
“Assumimos a primeira posição entre as capitais mostrando que somos a Capital das Oportunidades e que estamos nos transformando em um polo de crescimento e de geração de novos negócios. No ano passado ampliamos em mais de 10 mil o número de empresas ativas e seguimos crescendo, o resultado não poderia ser outro senão bons números de empregabilidade”, indica a prefeita Adriane Lopes.
 
Conforme a Pesquisa, Campo Grande possui 743 mil pessoas em idade para trabalhar, destes, 498 mil estão na força de trabalho. Participam da força de trabalho as pessoas que têm idade para trabalhar (14 anos ou mais) e que estão trabalhando ou procurando trabalho (ocupadas e desocupadas).
 
Este dado reforça o panorama de crescimento econômico pelo qual Campo Grande vem se beneficiando no pós-pandemia. Desde julho de 2020, mais de 34 mil novos postos de trabalho com carteira assinada foram criados. Apenas no 1º primeiro trimestre de 2023, houve um saldo de 2.558 novas vagas, com destaque para serviços, construção civil e indústria.
 
Os números indicam ainda que 17 mil pessoas estão desocupadas e 39 mil estão subocupadas. A subutilização da força de trabalho, engloba os desocupados, aqueles na força de trabalho potencial e os subocupados por insuficiência de horas. A taxa de subutilização da força de trabalho é a porcentagem que esta subutilização representa dentro da força de trabalho ampliada (pessoas na força de trabalho somadas à força de trabalho potencial). Todos estes números encontram-se abaixo do período pré-pandemia.
 
Para o economista e superintendente de Indústria, Comércio, Serviços e Comércio Exterior da Sidagro, José Eduardo Corrêa dos Santos, o índice de 3,4% pode indicar uma situação de pleno emprego. “O pleno emprego é conhecido como o mais alto grau do uso de forças produtivas da economia, principalmente no uso de trabalho. Este processo é possível para uma economia em constante expansão. Este cenário é considerado na macroeconomia quando toda a mão-de-obra, qualificada ou não, pode ser empregada devido ao grande impulso que deixa a economia em equilíbrio. O pleno emprego não é um nível em que o desemprego é nulo, mas que atinja um nível satisfatoriamente baixo”, informa.
 
Ao comparar os dados com o quarto trimestre de 2022, houve um aumento de 0,3 pontos percentuais na taxa de desocupação, o que indica um movimento sazonal devido às demissões que normalmente ocorrem no fim de cada ano dos trabalhadores contratados para atender as demandas do comércio no Natal e Ano Novo.
 
O secretário municipal de Inovação, Desenvolvimento Econômico e Agronegócio, Adelaido Vila, complementa. “Todas as medidas implementadas pela atual gestão municipal para fortalecer a economia tem demonstrado grande assertividade. Os dados são mais uma prova de que Campo Grande é a Capital das Oportunidades. Temos trabalhado muito, tanto as relações internas, quanto externas, transformando Campo Grande em um grande hub logístico para os países que querem entrar no Brasil, assim como para os estados brasileiros que querem exportar seus produtos”, conclui.

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