Caixa libera saque de último auxílio emergencial a 3,6 milhões
Beneficiários nascidos em março, parte do ciclo 6, podem sacar ou transferir valor que já havia sido depositado na poupança digital
A Caixa Econômica Federal libera nesta segunda-feira (4) o saque em dinheiro da última parcela do auxílio emergencial para 3,6 milhões nascidos em março, que fazem parte do ciclo 6 de pagamento. O valor já havia sido depositado na conta digital e movimentado pelo aplicativo Caixa Tem, mas agora pode ser resgatado ou transferido.
O governo já encerrou o programa que começou em abril e beneficiou 67,9 milhões de pessoas, com R$ 294 bilhões, principalmente trabalhadores informais e população de baixa renda, para minimizar os efeitos da pandemia de coronavírus.
Os beneficiários que terão o saque liberado hoje fazem parte do último grupo e foram aprovados pelo aplicativo da Caixa ou inscritos no CadÚnico. Eles receberam a primeira parcela de R$ 600 em julho e vão ganhar tanto o auxílio normal como a segunda parcela do auxílio extra de R$ 300.
Do total, 69,8 mil poderão resgatar parcela de R$ 600. Os demais 3,6 milhões terão liberado o pagamento referente ao auxílio extensão no valor de R$ 300 ou R$ 600 para mães solteiras.
Segundo a Caixa, os valores creditados na conta poupança digital e não movimentados no prazo de 90 dias, no caso do auxílio emergencial, ou 270 dias, no caso do auxílio emergencial extensão, são devolvidos à União. Para o público que faz parte do Programa Bolsa Família, as parcelas têm validade de 270 dias.
Mesmo com o fim do programa de auxílio emergencial, a Caixa informou que manterá as contas digitais, "considerando a importância do processo de bancarização para o Brasil".
Fim do benefício
O fim do benefício é uma das grandes preocupações por causa do impacto que pode provocar na economia, já que a pandemia de covid-19 deve se estender, provavelmente, nos próximos meses até a intensificação da vacina.
O governo cogitou lançar um novo programa que englobaria beneficiários do auxílio e do Bolsa Família, mas não saiu do papel. Também desitiu de prorrogar o pagamento, argumentando que o país tem uma capacidade de endividamento e não pode desequilibrar as contas públicas. Uma possibilidade será a ampliação do número de pessoas assistidas pelo Bolsa Família.
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